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Durante briga, pai joga filha contra parede e bebê morre dias depois

Uma menina de um ano e cinco meses morreu após ser arremessada contra a parede pelo próprio pai em Pompéu. O homem foi preso, mas negou o crime.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Noronha, a agressão aconteceu no dia 23 de outubro. “Os pais da criança estavam separados, mas a mulher resolveu procurar o homem para tentar reatar o relacionamento. Porém, durante a conversa, eles começaram a brigar”, explicou o delegado.
Bebê chegou com sangue nos pulmões ao Municipal / Foto: Polícia Civil Divulgação Bebê chegou com sangue nos pulmões ao Municipal / Foto: Polícia Civil Divulgação
Durante a confusão na casa do suspeito de 36 anos, localizada no bairro Trevo, o homem teria começado a agredir a ex-companheira com socos e chutes. Em seguida, o suspeito pegou Layane Rangel Barros e jogou contra a parede. A criança caiu na cama, mas não teve nenhuma lesão aparente.

“Já no dia 24, o bebê começou a vomitar e foi levada pela mãe para um posto de saúde, onde foi medicada e liberada. Já nessa terça, a criança voltou a passar mal, foi para um Pronto Atendimento, onde o médico descobriu que ela estava com líquido nos pulmões”, disse Noronha.

A vítima foi encaminhada para o hospital Municipal de Sete Lagoas onde morreu na terça-feira, 28. Quando deu entrada no municipal o plantonista constatou que ela já estava com sangue nos pulmões. Através de uma denúncia anônima, policiais militares descobriram que o homem poderia ter provocado a morte da filha.

“Fizemos contato com a mãe e ela contou o que tinha acontecido e que, no momento da briga, o ex-marido estava sob o efeito de álcool e crack. Já o homem afirmou que a menina caiu da cama. Porém, as lesões são incompatíveis com uma simples queda” contou o delegado.

O suspeito foi encaminhado ao presídio da cidade e pode responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Caso seja condenado, ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. 

Pais problemáticos

Segundo o delegado, os pais da criança são ex-presidiários e constantemente se envolviam em confusão. “Um sempre registrava boletim de ocorrência contra o outro. No dia que foi tentar reatar o relacionamento, a mulher começou a apanhar na rua”, disse Noronha.

O homem já havia sido preso por agressão, roubo e furto. Já a mãe de Layane respondeu por envolvimento com o tráfico de drogas.



Com Carolina Caetano



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