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Jornalista de coberturas policiais é executado no interior de Minas

O jornalista e radialista Rodrigo Neto foi executado a tiros na noite da quinta-feira, 7, no bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço. O repórter era especializado na área policial e denunciou durante sua carreira diversos crimes, inclusive envolvendo policiais militares e civis.

Jornalista já tinha recebido ameaças de morte / Foto: Reprodução FacebookJornalista já tinha recebido ameaças de morte / Foto: Reprodução Facebook

Segundo a Polícia Militar, Rodrigo deixava um churrasquinho na avenida Selim José de Sales, quando dois homens chegaram em uma motocicleta escura e atiraram em direção ao jornalista. A vítima foi alvejada na cabeça e no peito. Ele foi socorrido ainda com vida, mas morreu a caminho do Hospital Márcio Cunha. Os executores fugiram e não foram localizados ou identificados.

Bacharel em direito, Rodrigo Neto era natural de Caratinga e trabalhou como repórter policial em vários veículos de comunicação da região, iniciando sua carreira pelo “Diário de Caratinga”. Ele foi responsável por uma série de reportagens investigativas, como a Chacina de Belo Oriente e dizia que o crime não era solucionado por falta de interesse das autoridades policiais.

Também denunciou a série de crimes do “assassino da moto verde”, onde o suspeito era um grupo de policiais. Neto chegou a prestar depoimentos junto à Corregedoria da Polícia Civil sobre os crimes que denunciava. Em uma de suas recentes postagens na rede social ele escreveu: “Alguns crimes não são solucionados por acharem não ser conveniente cortar na própria carne”.

O jornalista era casado e tinha um filho de 7 anos. Neto se preparava para prestar concursos públicos, inclusive para delegado da Polícia Civil. O repórter já havia recebido várias ameaças de morte, que ele tinha a convicção de serem motivadas por sua atividade profissional.


Com informações de Hoje em Dia



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