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Obesidade

Considerada uma epidemia, afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo e vem aumentando significativamente em todas as faixas etárias. Caracteriza-se pelo excessivo acúmulo de gordura nos tecidos  e está relacionada, principalmente, a três fatores: a genética, a má nutrição e o sedentarismo. Estresse e distúrbios hormonais, como os problemas da tireóide, também são fatores de risco.

A obesidade pode ter início nos primeiros anos de vida, quando erroneamente muitos pais acreditam que uma criança rechochuda é mais saudável ( e fornecem-lhes alimento em demasia),  ou em qualquer outra fase, com a ingestão de uma dieta muito calórica, pouco balanceada e exagerada.

O peso ideal é calculado com base no índice de massa corporal ou IMC (peso, em quilos, dividido pelo quadrado da altura, ou seja, Kg/m2). Resultado menor que 18,5Kg/m2 indica baixo peso. Entre 18,5 e 24,9 é considerado peso normal. De 25 a 24,9 acusa sobrepeso. De 30 a 34,9 Kg/m2 caracteriza obesidade grau 1. Entre 35 e 39,9 Kg/m2, obesidade grau 2. Igual ou acima de 40Kg/m2, obesidade grau 3. Além de problemas de natureza estética e psicológica,a obesidade representa diversos riscos. Quanto  mais alto o valor do IMC, maior a chance de desenvolver doenças graves como diabete, hipertensão, câncer e problemas cardiovasculares.

PREVENIR/AMENIZAR SINTOMAS
A reeducação alimentar é o principal caminho para evitar ou reduzir a obesidade. Esse processo necessita de acompanhamento de um profissional Nutricionista. Com base no histórico de cada paciente, na sua idade, altura e estrutura óssea, esses profissionais vão elaborar o plano alimentar mais adequado.

•    Para perder peso não é preciso eliminar da dieta nenhum grupo de alimento. Basta diminuir o tamanho e a quantidade das porções.

•    Mesmo quando é preciso eliminar muitos quilos, não é recomendável fazer dietas rigorosas. A maioria da pessoas que perdem peso muito rapidamente logo o recupera, dando início ao “efeito sanfona”.

•    É recomendável fazer ao menos seis refeições menores por dia e nunca permanecer longos períodos sem comer. Ou seja, pular refeições só agrava o problema.

•    Substituir carnes gordurosas por carnes magras grelhadas; leite e derivados integrais por desnatados (estes, inclusive, fornecem maior quantidade de cálcio); batatas fritas, pizzas e sanduíches por frutas, legumes e verduras, especialmente saladas cruas, doces por frutas, e refrigerantes e bebidas alcoólicas por água e sucos naturais.

•    Dar preferência a pães e cereais integrais. Normalmente esses alimentos fornecem quantidade de calorias semelhante à de pães brancos ou cereais polidos, mas, por possuírem fibras, sua digestão é mais lenta, o que aumenta a sensação de saciedade.

•    Comer devagar, mastigar bem os alimentos e estabelecer horários para as refeições.

OUTROS CUIDADOS
Praticar exercícios regularmente. A atividade física ajuda a queimar calorias, reforça a resistência muscular e respiratória e contribui para prevenir diversos problemas acarretados pelo sedentarismo.

Nunca tomar medicamentos para emagrecer sem orientação medica. Mesmo com acompanhamento médico, a indicação é muito restrita devido a seus efeitos colaterais (insônia, enjôo, depressão, irritabilidade, dores de cabeça, diarréia, entre outras reações desagradáveis).
 
Pauline Moura
e-mail:  paulinecristiane@hotmail.com
 


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