Presidente do SAAE presta esclarecimentos sobre a autarquia
- Categoria: Política
O presidente do SAAE, Ronaldo Andrade, foi convidado para participar da última reunião ordinária da Câmara Municipal de Sete Lagoas, realizada no dia 23 de março.
A convocação foi feita em atendimento ao Requerimento nº 145/2011, apresentado pelo vereador Dr. Caio Dutra (PMDB). Embora o requerimento tenha sido feito “para esclarecimentos sobre a péssima qualidade dos serviços na rede de distribuição de água”, conforme divulgado, o Vereador Caio centrou fogo sobre a questão das obras do PAC Água.
Caio destacou que, durante as chuvas do mês de março, várias obras foram danificadas, algumas inclusive gerando dano direto à população local.
Um dos pontos apontados pelo vereador foi a falta de ensaios e estudos geológicos sobre os locais onde eram realizadas as obras. O que, segundo ele, poderiam causar graves danos à cidade.
Ronaldo de Andrade, informou que a atual fase da obra do PAC Água não é de responsabilidade do SAAE, mas sim da Secretaria de Obras.
Apesar do parecer, Ronaldo deu algumas informações sobre o andamento das obras, que segundo as ultimas medições apresentadas, tinha 43% de construção. Ele também informou que o obejtivo da obra é melhorar a captação de água da cidade, para atender a crescente demanda da população.
Ele afirmou também que a responsabilidade dos danos causados pelas obras é da empreiteira. Ele ainda se colocou a disposição para mediar as negociações das pessoas que foram prejudicadas junto à empreiteira Prefisan, ganhadora da licitação das obras do PAC Água.
A responsabilidade de fiscalização dos trabalhos da empreiteira nas Obras do PAC Água é de responsabilidade da “Casa do PAC”, um núcleo montado pela prefeitura para acompanhar as obras com financiamento do programa e coordenada pelo engenheiro Geraldo Guaraci Rodrigues.
A Câmara Municipal aprovou ainda durante a plenária de terça, o Requerimento nº 172/2011, de autoria de Caio Dutra e assinado por todos os vereadores presentes.
O Requerimento será enviado ao prefeito solicitando imediata suspensão de pagamento à empreiteira até que se faça cumprir as planilhas e os ensaios do Processo Licitatório nº 12/2007, visando adequação na obra.
De acordo com Guaraci Rodrigues, deixar de pagar a empreiteira é a mesma coisa que paralisar a obra. “Isso não existe, o contrato assinado com a empreiteira, prevê que o pagamento seja feito de acordo com o serviço executado. E é a prefeitura que avalia se as obras estão bem feitas ou não, se a prefeitura disser que a obra não atende ao que foi firmado no contrato a empreiteira tem que corrigir o que for apontado. A licitação exige um deposito calção para a empreiteira não fazer uma obra mal feita e ir embora sem garantias”, informou.
“Os ensaios estão sendo feitos e toda semana a minha equipe percorre os trechos em andamento e os trechos executados. Os pontos que apresentam problemas, são registrados com foto e a empreiteira é cobrada”, concluiu o engenheiro.