Uma manifestação na tarde desta quinta feira (16) na porta da Delegacia de Polícia Civil,  feita por moradores do Bairro Santa Luzia, que pediam justiça pela morte do morador do bairro, Joaquim G.N., 54 anos, assassinado no dia 15 de março, ao defender sua filha que sofria com assedio sexual. Confira AQUI a reportagem.


Foto: Alan Junio

A viúva de Joaquim, Waléria Cristine Lima, foi intimada a depor na Delegacia de Polícia Civil de Sete Lagoas onde o caso é investigado. Diante do exposto, familiares, amigos e moradores do Santa Luzia, fizeram um protesto como forma de pedir justiça e fluidez nos trâmites da investigação. Os manifestantes usaram camisetas com a foto da vítima, cartazes e faixas para expressarem seus sentimentos.

O parecer da delegada de homicídios Mariza Andrade, que está á  12 anos no ofício, disse que o caso está sendo investigado, e em processo de coleta de depoimentos, aguardando ainda a finalização do laudo da perícia. Ela afirma que concluída a fase da investigação, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público.

Outras testemunhas também prestaram depoimento, dentre elas a filha de Joaquim que foi defendida pelo pai antes de ser assassinado, Mariana Cristinie Lima, “é grande a falta que o meu pai faz, ele era muito trabalhador e tinha um coração grande; todo mundo gostava dele. Só peço justiça, a vida do meu pai foi tirada e nada aconteceu”. questiona a mesma.

O irmão da viúva Waléria, Walney Lucio Costa, um dos que participava do protesto, “queremos justiça! E contamos com o apoio da Delegada Mariza para nos ajudar, dando agilidade nas investigações; meu cunhado não merecia o fim que teve, ele era honesto, bom pai de família e trabalhador, não iremos parar até que o culpado receba sua punição, porque ate o momento ele está em liberdade.”

Foto: Alan Junio



Por Maíra Almeida