Estações de bicicletas não poluentes e ainda despoluentes, para uso de graça da população, já usada em outros estados, é aposta da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (Seltrans), para os mais de 10% da população da cidade que se desloca sobre duas rodas. Projeto não deixa de ser também, alternativa para motoristas trocarem os carros pelas magrelas.

Bicicleta feita a partir de garrafas pet / Foto: Marcelo Paiva

O projeto de bicicletas compartilhadas (compartibike), já é usado com sucesso em diversos países da Europa. Cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já estão implantando o sistema. A grande “sacada” do projeto no Brasil é que as bicicletas usadas são feitas de garrafas pet. “Além de não poluir, despolui o meio ambiente”, lembra o diretor da Seltrans Marcos Mezenga. 

A bicicleta desenvolvida a partir de garrafas pet tem tecnologia nacional e foi concebida pelo artista plástico, Juan Muzzi, que tem a patente da primeira bicicleta de plástico reciclado do mundo. Cerca de 250 garrafas pet são usadas na fabricação do quadro de uma bicicleta, que sai a R$ 275,00, o modelo mais simples. 

Engenheiro Maurício Villar atesta a qualidade da bicicleta / Foto: Marcelo Paiva

Os engenheiros Maurício Villar e Pedro Monteiro, desenvolveram a compartibike e apresentaram o projeto na Seltrans, na manhã desta sexta-feira (29). “São estações onde a pessoa faz um cadastro e pega emprestada, sem custo, a bicicleta por um período de quatro horas”, explica Maurício.

O diretor da Seltrans, Rafael Salerno, afirma que o projeto das estações de bicicletas compartilhadas faz parte de um plano cicloviário que está em desenvolvimento pela secretaria. “Estamos ampliando e melhorando a estrutura na cidade que tem uma topografia favorável”. Ainda segundo Salerno o projeto é alternativa também para empresas da cidade, que chegam a ter 300 ciclistas.

Pedro Monteiro, Marcos Mezenga, Rafael Salerno e Maurício Villar / Foto: Marcelo Paiva

Agora serão feitos estudos de possíveis locais de instalação das estações na cidade bem como a viabilidade do projeto. Indaiatuba no interior de São Paulo instalou recentemente as estações que disponibilizam hoje 100 bicicletas para a comunidade.

Por Marcelo Paiva