Setor de Cerâmica em Sete Lagoas expõe quase 70 anos de história na FEICONS
- Categoria: Cidades
Há 66 anos, a família de Antônio Gonzaga começava um empreedimento em Sete Lagoas tendo como matéria prima a argila. Mais de seis décadas depois, ele exibe na FEICONS - Feira da Construção Civil, que acontece em Sete Lagoas até este domingo, as novidade e inovações do setor.
Com um material diferenciado, a cerâmica produz a telha hidrofugada. Se antes as telhas ficavam úmidas e provocavam mofo e desgaste, agora estão impermeáveis e com maior durabilidade. Antônio, que herdou a produção da cerêmica de seus familiares, conta que todo material é desenolvido dentro de laboratórios, considerando ótimos padrões de qualidade.
No mercado, a atuação da fábrica da cidade, já conquistou 60% do que é consumido em Belo Horizonte, além de Sete Lagoas e região. “Mandamos muita cerâmica para Belo Horizonte para as construtoras, além das vendas aqui em Sete Lagoas e região. Neste ano não tivemos um crescimento muito grande do setor, mas até o momento conseguimos superar os 30% de vendas do ano passado”, conta.
Na feira, o estande da Cerâmica Setelagoana é um dos mais visitados. Com uma parte demonstrativa, os visitantes podiam verificar a diferença entre as duas telhas, graças a um mecanismo que simulava a chuva e molhava a telha normal, comparando com a desenvolvida pela fábrica em Sete Lagoas. Admirada, Ana Paula conta que se soubesse antes do produto teria investido no modelo para a sua casa. “Gostei muito e vou recomendar”, afirma.
Para Antônio, o grande diferencial da feira é fazer com que pessoas como Ana Paula possam ter contato não só com as telhas, mas também com outros produtos e novidades, como o tijolo que não necessita de ferragens para ser colocado. O item é usado para construção de prédios de grande porte. “A feira é uma grande oportunidade de as pessoas conhecerem o trabalho da gente e não só elas, mas também as empresas. No primeiro dia já tivemos um bom número de vendas e a expectativa é que esse número melhore”, conclui.
por Cíntia Rezende