Cerimônia marca expansão da fábrica da Ambev em Sete Lagoas
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Uma cerimônia realizada na sede da Ambev, em Sete Lagoas, na manhã desta sexta (25), marcou a inauguração das obras de expansão da fábrica, que recebeu investimentos na ordem de R$250 milhões.
Na ocasião, estiveram presentes, o presidente da Ambev, João Castro Neves, o Governador de Minas, Antônio Anastasia, além de outras autoridades políticas, como Eduardo Azeredo, Márcio Reinaldo, e o prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina.
O presidente da empresa, João Castro Neves, lembrou da importância da Ambev, não só para Sete Lagoas, mas também para todo o cenário nacional e mundial, no ramo de bebidas.
Hoje, a empresa gera em torno de 3,1 bilhões de reais para o Produto Interno Bruto do Estado de Minas, com uma geração recorde de empregos na região. “A gente reforça a importância estratégica de Sete Lagoas, não só para a região, mas para todo o estado. A cidade tem sim, todas as condições necessárias para desenvolver ainda mais”, reforça o presidente.
Com a expansão, a fábrica poderá dobrar sua produção. As mudanças farão com que a capacidade da fábrica passe de 4,7 milhões de hectolitros para 9,3.
Conforme anunciado por João, a meta da empresa, é aumentar a produção, já nos próximos meses, para que dentro de pouco tempo, haja uma expansão do setor de refrigerantes.
Na ocasião, o governador do estado, Antonio Anastasia, afirmou que, assim como a Ambev, também priorizou seu plano de gestão dentro da sustentabilidade. Disse ainda, que o estado está em busca de uma organização plena quanto a todos os seus setores. Anastasia reafirmou a importância de Sete Lagoas para a região, tendo em vista que a cidade hoje abriga grandes fábricas como a Iveco, Ambev e a Brennand, responsável pelo crescimento do setor de cimento. “Nós, infelizmente, não temos o grau de organização como a Ambev tem, mas a gente está em busca disso. Assim como a fábrica hoje, o estado está em busca de uma organização maior e uma gestão dentro da sustentabilidade, para que assim, haja uma grande expansão em todos os setores de Minas”, reforça o governador.
A Ambev anunciou também, que pretende fomentar projetos que valorizem o estado, como a ajuda para os clubes mineiros como Atlético e Cruzeiro, que receberão uma verba para melhoria da estrutura de suas sedes. O projeto prevê ainda um incentivo para a sede administrativa do governo.
Aproveitando a deixa, em seu discurso, o prefeito Mário Márcio Campolina, ressaltou a importância da Ambev na cidade, fazendo um apelo para que a empresa também invista nos times da cidade.
Maroca relembrou também, que assim como a fábrica tem uma preocupação para com o Município, a cidade também busca ações que façam com que os trabalhadores do local se sintam a vontade em Sete Lagoas. Como exemplo, Maroca citou a chegada de uma rede de educação de São Paulo, José Renner, que será instalada na cidade e que destinará cerca de 15% das vagas para os funcionários da fábrica.
O prefeito também agradeceu o incentivo e a presença do governo estadual, que por meio de verbas, têm viabilizado os projetos na cidade. “O estado tem sido um grande parceiro. Nós hoje contamos com cerca de R$46 milhões para a construção do Hospital Regional. Isso reforça o compromisso de Minas com o desenvolvimento de Sete Lagoas”, afirma Maroca.
Durante a cerimônia, a Ambev apresentou uma placa que marcou a realização das obras. A empresa também fez uma doação de 500 bafômetros para a Polícia Militar, como forma de incentivar a educação e a responsabilidade social na cidade.
No final da cerimônia, o governador foi questionado pelos jornalistas em relação à queda na receita do estado, entre os meses de outubro e novembro, e o possível reflexo disso na economia, principalmente no final do ano. Anastasia afirmou que até agora o governo “pretende sim manter o pagamento do 13º, e que espera que mesmo com a queda, a economia do estado não seja afetada nos próximos meses”.
Outro assunto levantado no evento, foi quanto a um projeto que prevê uma negociação entre a dívida do estado com a União, por meio de ações que pudessem sanar a dívida. Na prática, Minas, ficaria a cargo da realização de grandes obras, como forma de pagamento da dívida, que hoje gira em torno de R$53 bilhões. Segundo dados apresentados no projeto, Minas paga essa dívida com juros de 16%, valor muito superior, sendo que em 2020, o valor montante a ser pago será de 80 bilhões. Em relação ao assunto, Anastasia disse, que a ideia “é interessante sim, mas deve ser analisada de forma cautelosa para que Minas consiga arcar de forma consciente com a proposta”, finaliza.
Por último, foi feito um brinde à ocasião, seguido de uma visita às novas instalações da fábrica, com a presença do ex-governador Eduardo Azeredo, Márcio Reinaldo, diretores da empresa e demais pessoas presentes na cerimônia.
por Cíntia Rezende