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Influenciadora, suspeita de envolvimento em esquema de tráfico humano, alega gravidez e doença psiquiátrica para tentar sair de prisão

Presa desde o dia 19 de novembro no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto no Horto, em Belo Horizonte, a influenciadora e modelo Katiúscia Torres Soares, mais conhecida como Kat Torres, teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça Federal de Minas Gerais. Entre as alegações para conseguir a liberdade, Kat disse que está grávida e que possui doença psiquiátrica.

Deportada para o Brasil, Kat Torres foi presa em Minas Gerais — Foto: ReproduçãoDeportada para o Brasil, Kat Torres foi presa em Minas Gerais — Foto: Reprodução

A ata da audiência de custódia foi obtida pela reportagem de O Tempo. A reunião foi conduzida pelo juiz plantonista Maurilio Freitas Maia de Queiroz. Na cadeira do Ministério Público Federal (MPF) estava o promotor André Luis Tarquínio da Silva Barreto. A influenciadora Kat Torres não constituiu advogado no processo e, por isso, era assistida por uma defensora pública da União.

O juiz abriu a audiência e disse que a "custódia da investigada se deu em cumprimento ao mandado de prisão preventiva decorrente de decisão judicial proferida nos autos da 5ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de São Paulo, na qual os fundamentos da segregação foram devida e claramente expostos, dispensando deliberação neste momento". Em seguida, ele passou a analisar o pedido de liberdade provisória à modelo.

"No que tange ao pedido de liberdade provisória, não há elementos probatórios no presente feito que permitam a constatação da doença psiquiátrica ou da gravidez, ao revés, a custodiada apresenta-se em bom estado de saúde e não toma medicamentos controlados. Portanto, os fundamentos da recorrida decisão permanecem hígidos, inexistindo flagrante irregularidade ou urgência que justifique intervenção plantonista", determinou.

A Justiça permitiu, ainda que Kat Torres fizesse uma ligação internacional por meio da internet, além de fazer um exame de sangue ou perícia médica para confirmar as alegações de gravidez ou problema psiquiátrico. Foi determinado, ainda, que o presídio "reforçasse a atenção e cuidados de saúde que a custodiada porventura demandar".

A cópia do processo e a mídia contendo a audiência de custódia, realizada por meio virtual, foram encaminhados para a 5ª Vara Criminal da Seção Judiciária de São Paulo.

A Procuradoria da República em São Paulo disse à reportagem que o inquérito é sigiloso e não comentaria. Pontuou, ainda, que "as informações do caso disponíveis já foram divulgadas anteriormente". A reportagem procurou também a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), mas ainda não teve retorno.

Entenda o caso

Desde meados de outubro, uma história no mínimo confusa tomou conta da mídia e das redes sociais. A polêmica envolve as famílias de duas brasileiras que acusam a influenciadora, modelo e autointitulada bruxa e hipnoterapeuta Kat Torres de participar de um esquema de tráfico humano para prostituição nos Estados Unidos. Kat foi presa em Minas Gerais pelo crime.

No entanto, no dia 21 de outubro, a jovem Dessirê Freitas, que foi apontada como uma das vítimas, e a influencer utilizaram a conta no Instagram de Letícia Almeida, também apontada como uma das vítimas, para publicar uma série de vídeos explicando o que teria acontecido sobre o suposto desaparecimento das jovens.

Em um certo momento dos registros, Kat diz que tudo isso estaria acontecendo porque "os amigos de Dessirê e os pais de Letícia inventaram que elas estavam sumidas, que foram sequestradas".

Segundo Dessirê, tudo teria começado quando ela deixou de ser amiga de Patrícia (uma ex-amiga), a bloqueou nas redes sociais e seguiu com sua vida. Ela também alega que sempre foi perseguida "por ser loira" e inteligente e, por isso, decidiu deixar a rede social Instagram. Para Dessirê, a persseguição era causada pela inveja ("coisa de brasileiro"), e ela não aguentava maisser vítima desse sentimento,

Com a saída do Instagram, a ex-amiga ficou preocupada e começou a procurar por ela, dando início a história do desaparecimento e todos seus desdobramentos.

Os vídeos seguem com a dupla falando alternadamente para a câmera. Em alguns momentos, ouve-se apenas a voz de Kat orientando a amiga sobre o que falar. Elas contam que o marido de Patrícia, um policial canadense, utilizou de seus acessos para descobrir onde Desirrê estaria. "Eu não estava sumida coisa nenhuma", esbraveja.

Poucos minutos depois, as postagens foram apagadas (embora já tenham sido publicadas em outros perfis) do perfil de Letícia.

No início de novembro, Kat Torres pagou fiança e foi encaminhada para a polícia responsável pela segurança das fronteiras dos Estados Unidos. O TEMPO teve acesso aos documentos da polícia americana onde consta que a brasileira foi encaminhada para a border patrol, que em português significa patrulha de imigração. O motivo da prisão da jovem no solo estadunidense ainda é desconhecido.

Com O Tempo 



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