Homem colocou som alto para abafar gritos de socorro de namorada morta a golpes de machadinha
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Um homem frio, com perfil feminicida e, possivelmente, um assassino em série de mulheres. Desta forma, a Polícia Civil define José de Paula Vieira, de 60 anos, suspeito de matar a namorada a golpes de machadinha e enterrar o corpo em um depósito de construção no bairro Glória, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Em entrevista à TV Globo, nesta segunda-feira (1º), a delegada Ingrid Estevam contou que o homem premeditou o assassinato de Regina Soares, de 55 anos, com quem mantinha um relacionamento há cerca de três meses.
"(Chama a atenção) A frieza com a qual ele cometeu esse delito. Ele atrair a vítima para o local em que ela foi morta, colocar um som alto para abafar os gritos de socorro da vítima, comprar inúmeros objetos para poder arquitetar a ocultação e a execução dessa vítima", explicou a delegada.
O corpo de Regina foi encontrado no dia 23 de julho. Já o homem foi preso, neste sábado (30), em Caratinga, na Região Leste do estado.
Outros casos de violência contra mulheres
Segundo a polícia, José de Paula foi condenado por homicídio contra a ex-mulher, em 2000.
"Ele também é suspeito do desaparecimento de uma outra mulher em Caratinga", pontuou a delegada.
A Polícia Civil não descarta que o suspeito tenha feito outras vítimas. O homem ainda está em Caratinga, mas a corporação deve pedir a transferência dele para Belo Horizonte.
"Ainda não fizemos a oitiva dele, não formalizamos as declarações desse suspeito, mas futuramente faremos o interrogatório para saber qual a motivação. Mas o perfil dele é de um feminicida, de um assassino em série que reproduz seu ódio, exterioriza seu ódio assassinando mulheres", finalizou a delegada.
O crime
A família de Regina Soares disse à polícia que ela estava desaparecida desde o dia 16 de julho. Um sobrinho da vítima tentava localizar a tia e, no dia 22 de julho, descobriu o endereço do homem com quem ela estava se relacionando.
Um dia depois, ele conseguiu entrar no terreno, encontrou o corpo e acionou a polícia. O suspeito trabalhava e morava no local.
Com g1