A Secretaria do Meio Ambiente de Sete Lagoas iniciou os procedimentos para retirada das Garças que ocupavam duas árvores no terreno da Escola Estadual Dr. Arthur Bernardes, na Avenida Getúlio Vargas, na orla da Lagoa Paulino.

Foto: Marcelo Paiva

O primeiro passo com o intuito de restringir a área de habitat das aves foi a poda das árvores. A secretaria efetuou poda de rebaixamento, que é o corte de galhos mais altos, reduzindo a massa aérea e poda de direção que é o corte de galhos laterais.

As Garças que já ocuparam vários locais próximos a lagoa Paulino estavam mais recentemente em um local com grande fluxo de pessoas e próximo a escola o que motivou a ação. A secretaria argumentou que foram observados inclusive problemas de saúde em professores e alunos que por vezes precisam retirar licença médica.

“O mau cheiro das fezes (guano) traz incômodo durante e após a aula tanto para alunos que ficam no passeio da escola e quanto para quem passa pelo local”, explicou em nota a secretaria.

Mesmo após a poda as aves ainda tem sido observadas próximo ao local, em especial em períodos noturnos. Segundo Salma Tavares, bióloga da SEMMA o Plano de Controle das Garças foi iniciado e está sendo seguido. “Ainda é cedo para darmos um veredicto, mas iremos acompanhar e executar com cautela os procedimentos que forem necessários, junto à escola”, destacou a bióloga.

Ainda segundo Salama de acordo com relatos da escola a poda atingiu o pretendido que era o afastamento das aves da área escolar. "A presença dessas aves nas proximidades é normal, uma vez que áreas de lagoas são os principais habitats das mesmas", explicou a biológa.

Caso o primeiro passo não resulte efeito está previsto, se necessário, a introdução de holofotes com luz de alta intensidade na árvore; afugentamento das aves por barulho, com fogos de artifício e finalmente, caso não se tenha sucesso nos passos anteriores está previsto como medida extrema o corte das árvores afetadas, veja AQUI o plano de controle divulgado.

Por Nayara Souza.