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Após ser atacada por jornal, médica que denunciou filho de Lula entrega provas à polícia

Ex mulher de Luis Cláudio Lula da Silva, filho caçula do presidente Lula, a médica Natália Schincariol entregou à polícia as provas que revelam, segundo ela, os abusos sofridos na relação. No dia 2 de abril, Natália revelou detalhes do drama vivido durante a relação com o filho do presidente.

Foto: Reprodução / Internet / Redes SociaisFoto: Reprodução / Internet / Redes Sociais

“Depois da infidelidade, quando ele ficou pedindo para voltar e eu não voltei. Foi aí que atacou a ira dele, porque ele tem aquele ego do filho do presidente. ‘Como assim? Ninguém fala não pra mim. Como você não vai voltar comigo? Como você tá falando pra mim que não vai me perdoar? Como você está pedindo para eu sair de casa? Foi aí que ele ficou totalmente irado. Aí começou a me chamar de puta, vagabunda, colocar presente de mulher em cima da mesa. Aí começaram todas as provocações. Do tipo: ‘você não vai me perdoar, então aguente’”, disse Natália, em entrevista à coluna Radar, da Veja.

“Ele falava aquelas coisas do pai dele: ‘se você pedir uma medida protetiva, sua vida vai acabar. Meu pai liga na hora para o juiz’”, diz Natália.

Natália registrou boletim de ocorrência contra Luís Cláudio no início do mês. A Justiça paulista concedeu medida protetiva a ela, e o filho do presidente precisou deixar o apartamento onde viviam juntos, mantendo uma distância mínima de 200 metros, além de não poder frequentar os locais de trabalho, estudo e cultos religiosos da médica.

Médica é atacada por jornal

Natália Schincariol, foi novamente afastada do trabalho por recomendação médica. Um laudo psiquiátrico revelou "sintomas depressivos" e relacionou "conflitos conjugais" ao caso. O afastamento dura 14 dias.

O motivo desta vez foi um vídeo postado por Luís Cláudio nas redes sociais, no qual ele expressa gratidão pelas "palavras sábias" ao compartilhar comentários feitos por analistas do Brasil 247. O vídeo foi posteriormente removido.

Na gravação, os jornalistas fazem comentários pejorativos sobre a aparência da médica e a criticam por supostamente levar o caso a público indevidamente. Dizem, por exemplo, que ela faz a “linha BBB”, com “layout” de “bocão, harmonização facial e poses sexy no Instagram”. Comentam ainda que “a pessoa que preserva a sua intimidade tem o caráter melhor”.

O Estadão apurou que, depois disso, a médica teve uma crise de ansiedade no trabalho. Procurada pela reportagem, Natália não quis comentar o caso ou conceder entrevista. O blog também pediu um posicionamento da defesa de Luís Cláudio, que ainda não se manifestou.

A advogada Marília Golfieri Angella, especialista em direito familiar, ressaltou que é comum que mulheres que denunciam episódios de agressão enfrentem campanhas misóginas.

"Estereotipar uma mulher por sua aparência física, desqualificando seu discurso, coloca-a em posição de descrédito e deslegitima toda a luta pelos direitos das mulheres e igualdade de gênero", explicou Angella. Ela enfatizou a importância de julgar com perspectiva de gênero, conforme orientado pelo Conselho Nacional de Justiça.

da redação com informações da Veja e Estadão

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