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Sete Lagoas é uma das Cidades Investigadas pela Polícia Federal por fraudes no Seguro DPVAT

A Polícia Federal na manhã dessa segunda feira (13), iniciou uma operação com o objetivo de diluir uma organização criminosa, composta por uma extensa rede integrada de servidores públicos, policiais civis e militares, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, agenciadores de seguros e outras pessoas, responsáveis por fraudes ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais, causados por veículos automotores de via terrestre, o conhecido seguro Dpvat.


Foto IlustrativaFoto Ilustrativa

As investigações são feitas em parceria entre a PF, o Ministério Público, a Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais, e os agentes constataram que o grupo criminoso usava vários métodos para fraudar o seguro Dpvat, entre eles estão:

- O ajuizamento de ações judiciais por escritórios de advocacia sem conhecimento e autorização das vítimas.

- A formalização de acordo para pagamento à parte autora mesmo não havendo laudo pericial do IML.

- Pagamento de indenizações pela seguradora com base em boletins de ocorrência policial falsificados por agentes policiais corrompidos.

- Pagamento de indenizações pela seguradora com base em laudos periciais médicos falsificados, em que se fazia constar que a situação do acidentado era ainda muito mais grave. Dentre muitas outras ilegalidades.

Segundo a PF, a quadrilha falsificava assinaturas em procurações e declarações de residências falsas. Estão sendo cumpridos 229 mandados judiciais, 41 de prisão, sete de condução coercitiva, 61 de busca e apreensão, 12 para afastamento de cargo público, 51 para sequestro de bens e 57 referentes à quebra de sigilos bancários. As ações da Operação Tempo de Despertar ocorrem em Goiás, Brasília, no Espírito Santo, na Bahia e em Minas Gerais.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades mineiras de Sete Lagoas, Almenara, Bocaiuva, Brasília de Minas, Capelinha, Capitão Eneas, Coração de Jesus, Corinto, Cristália, Curvelo, Diamantina, Espinosa, Francisco Sá, Janaúba, Januária, Japonvar, João Pinheiro, Juiz de Fora, Lontra, Manga, Minas Novas, Mirabela, Monte Azul, Paracatu, Pirapora, Porteirinha, Ribeirão das Neves, Salinas, São Francisco, São João da Ponte, Taiobeiras, Turmalina, Várzea da Palma, Guanambi e Urandi, além de municípios do Rio de Janeiro e da Bahia. 

No meio de diversos papeis de seguro fraudados, os investigadores encontraram documentos que compravam pagamento do seguro DPVAT, para pessoa que teria se utilizado de uma ocorrência de maus tratos domésticos relativos à Lei Maria da Penha. 

As fraudes, até o momento, podem atingir o montante de R$ 28 milhões. Os suspeitos poderão responder judicialmente pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, falsificação e uso de documentos públicos, corrupção ativa e passiva e facilitação ou permissão de senhas de acesso restrito a terceiros.



Da Redação



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