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Primeiro bicicletário público de Sete Lagoas foi removido sob alegação de ilegalidade

Muita gente que passar pela Av. Emílio de Vasconcelos, no centro de Sete Lagoas, pode sentir falta de alguma coisa e não recordar, no primeiro instante, do que se trata. Os mais atentos e quem utilizava do equipamento já sabe que, desde o fim da semana passada o primeiro bicicletário público da cidade não está mais lá. No local só restaram as marcas de concreto no asfalto.

Local onde estava o bicicletário só é lembrado pelas marcas no asfalto / Foto: Marcelo PaivaLocal onde estava o bicicletário só é lembrado pelas marcas no asfalto / Foto: Marcelo Paiva

A resposta para a retirada da ferramenta que auxiliava aos ciclistas da região está, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano, SELTRANS, no formato da peça. “O bicicletário, em formato de carro, estava ocupando parte da pista, se algum motorista batesse no equipamento a prefeitura era obrigada a arcar com o prejuízo, estava ilegal ”, decreta o supervisor da Seltrans, Jairo Roney.

Outro motivo para retirada da peça, segundo o diretor, foram reclamações dos comerciantes próximos de onde o equipamento estava instalado. “comerciantes dali reclamaram também”. A informação porém não bate com o relato de uma atendente de uma ótica bem em frente de onde estava o bicicletário. “Pra gente aqui não incomodava em nada, não. Não reclamamos”, garante.

Independente de reclamação ou não o que importa é que os donos das bicicletas da região precisam procurar um outro ponto para estacionar seus veículos. Mas a Seltrans garante que um novo formato de bicicletário está em estudo para ser instalado em outras regiões. “já está em andamento um processo de estudo com um formato menor para que as pessoas possam colocar suas bicicletas. Em breve o novo modelo será apresentado pela Secretaria”, finaliza Jairo.

Bicicletário retirado da Emílio de Vasconcelos / Foto: Marcelo PaivaBicicletário retirado da Emílio de Vasconcelos / Foto: Marcelo Paiva

Sobre a possível ilegalidade da peça a Polícia Militar, PM, que fiscaliza o trânsito da cidade se limitou a dizer que a responsabilidade é do município. “Segundo o novo código de trânsito, o município é o responsável pela regulamentação do trânsito da cidade, por isso não podemos nos posicionar”, disse o Sgt Fábio da seção de comunicação do 25° Batalhão.

Confirmando a informação da PM o código de trânsito esclarece que é competência do município “planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário”.

Por Marcelo Paiva



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