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Audiência pública do Plano Diretor atrai lideranças comunitárias, estudantes e empresários

A temática envolvendo os novos eixos para o crescimento sustentável de Sete Lagoas reuniu, na sexta-feira (28), no Museu do Ferroviário, lideranças comunitárias, urbanistas, empresários e estudantes da rede municipal e estadual de ensino. A geografia que privilegia Sete Lagoas nos aspectos de logística e corredor para escoar a produção foi evidenciada pelos palestrantes, o engenheiro e consultor Rafael Salerno e o professor benemérito da Escola de Arquitetura da UFMG, o urbanista Radamés Teixeira.

Reunião realizada para elaboração do Plano Diretor / Imagem: Secom Prefeitura de Sete LagoasReunião realizada para elaboração do Plano Diretor / Imagem: Secom Prefeitura de Sete Lagoas

O primeiro chamou a atenção para a necessidade de adequação da legislação tributária para atender à permanência e à vinda de novas empresas, alegando que “a economia criativa passa por esse viés”. Segundo Rafael Salerno, o crescimento da cidade é visto hoje como inchaço e falta parâmetro para referenciar o município, “já que se compararmos Sete Lagoas com Betim e Contagem o fazemos como referência negativa”.

O professor Radamés Teixeira, especialista em planejamento urbano e um dos autores da revisão do Plano Diretor de Belo Horizonte, mapeou os novos traçados para a região metropolitana, compreendendo a área de Sete Lagoas. Defensor das ferrovias e de novas vias para reforçar os corredores que dão vazão à produção mineral e agroindustrial do Estado, o professor discorreu sobre as jazidas de gás, cujas sondagens ou já foram finalizadas ou estão em fase final em diversos municípios mineiros, incluindo Pompéu, Abaeté, Paineiras, Morada Nova, Felixlândia, Pirapora e Montes Claros, dentre outros.

De acordo com Radamés Teixeira, esse novo traçado a ser ditado por um cenário econômico com potencial ainda desconhecido terá influência em toda a região. Os preparativos para eventuais impactos, inclusive, estão contidos nesta revisão proposta pelo Plano Diretor de Sete Lagoas e que foi concluída, segundo o secretário Municipal de Planejamento, Luiz Márcio Cunha Machado, a quatro mãos (duas mãos do poder público e duas mãos da população). “Buscamos desenvolver uma carteira de projetos dentro de um processo democrático que, podem ter certeza, teve mais acertos do que erros”.  

O Plano Diretor de Sete Lagoas, enfatiza Luiz Márcio, deixa um legado que consiste numa legislação mais forte e robusta, comprometida com as belezas e riquezas do município e fruto da mediação entre processos conflitantes sobre diversos interesses. “Nenhuma cidade vive só de obras físicas. Por isso precisamos pensar também no futuro com sustentabilidade, com reformas a partir do alicerce; de baixo para cima”, concluiu.

Fonte: Ascom Prefeitura de Sete Lagoas



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