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Sete Lagoas tem o pior resultado quanto a geração de vagas de emprego comparado a 2009

Sete Lagoas apresenta o pior resultado quanto a geração de vagas de emprego, na comparação com o mesmo período de 2009, mesmo com o registro positivo Foto: Setelagoas.com.brFoto: Setelagoas.com.brno setor em março.

De acordo com o levantamento feito pelo NEES (Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais) do UNIFEMM em Sete Lagoas, assim como no Brasil e Minas Gerais, a cidade registrou saldo positivo de 59 vagas de emprego formal na economia. Mesmo com este acréscimo caiu para a 46ª posição no ranking estadual na geração de empregos dos municípios com mais de 30 mil habitantes, em março.

Os dados, levantados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram uma criação líquida de 111.746 vagas de emprego formal no país, em março.

No acumulado do ano houve a criação líquida de 442.608 vagas. Minas Gerais também gerou 22.674 vagas com carteira assinada, variação relativa de 0,56% sobre o estoque de assalariados celetistas de fevereiro (que correspondeu a 4.066.348 empregos formais).

O saldo de março no âmbito municipal é resultado das admissões que chegaram a casa dos 2.148 e das demissões que somaram 2.089 no período. Com isso o mercado de trabalho na cidade registrou, em março de uma variação relativa de 0,11% em relação ao estoque de assalariados de fevereiro, passando de 51.955 para 52.014 empregos formais no mês de março.

Os setores de Serviços, Construção Civil, Indústria de Transformação e Serviços Industriais de Utilidade Pública registraram saldos de respectivamente 87, 26, 19 e 01; vagas no município em março.

Apenas o setor de Administração Pública registrou saldo nulo. Já os setores de Comércio; Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca e Extrativa Mineral destruíram respectivamente 64, 06 e 04 vagas. Nos últimos doze meses o município registrou a criação líquida de 2.174 vagas.

Os dados mostraram ainda que dentro do município, apenas três dos oito setores destruíram vagas, sendo o maior responsável o setor de Comércio, que no primeiro trimestre deste ano destruiu 100 vagas formais.
O levantamento apontou ainda que o mês de março apresentou o pior resultado na comparação com os meses de março desde 2009 para o município; tudo em função dos efeitos da crise mundial.

Nesse mês houve redução de 85% dos postos de trabalho quando comparado com mesmo período do ano de 2011. Nessa época, foi registrada criação líquida de 357 vagas, provenientes principalmente no setor de Indústria de Transformação, cerca de 90%.

Já em março deste ano os setores registraram criação líquida de 59 vagas, das quais 19 são do setor. Em função da paralisação de siderúrgicas no município, ocorrido no segundo semestre de 2011, os efeitos da cries ainda podem ser vistos mesmo com o retorno de algumas na cidade.

Veja as tabelas que mostram os dados em Sete Lagoas:


Da redação, com informações do NEES



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