Em mais uma etapa da preparação para o segundo clássico da semifinal do Campeonato Mineiro, o técnico Levir Culpi comandou treinamento na tarde desta sexta-feira, na Cidade do Galo. A partida acontecerá às 16h deste domingo, no Mineirão.

Com duas decisões pela frente em curto espaço de tempo, o técnico Levir Culpi vive um dilema: escalar ou não força máxima para o clássico de domingo, pensando na Libertadores. Mesmo tendo a competição continental como prioridade, os jogadores alvinegros não abrem mão de disputar o dérbi mineiro e deixam para o comandante fazer a escolha que achar mais conveniente.

Levir Culpi sem saber se conta com Marcos Rocha e Léo Silva deixa escalação para clássico em aberto/Foto: Bruno Cantini

No domingo, Galo e Raposa se enfrentam no Mineirão valendo vaga na final do Estadual. Em jogo, além da classificação, a manutenção do tabu sobre o arquirrival (já são dez jogos), e uma possibilidade de ir para a decisão sul-americana com moral elevada. Jogo este que acontecerá na quarta-feira e que o Atlético não tem outra opção a não ser vencer com ao menos dois gols de diferença.

O dilema de Levir passa pelo desgaste do time, que já vem enfrentando uma maratona de jogos entre Libertadores e Mineiro, acabou de retornar de uma viagem desgastante ao México e a situação tende a piorar por se tratar de um clássico, sobretudo porque o Alvinegro joga com ligeira desvantagem, uma vez que o empate favorece o Cruzeiro.

Mesmo com todas essas questões, os jogadores se colocam à disposição do técnico e adotam o discurso de que querem jogar. O argentino Dátolo, que reconheceu que vem devendo dentro de campo, vislumbra o clássico como uma oportunidade de reassumir o protagonismo no time, mas deixa a decisão para Levir. “Eu acho que decisão de treinador, a pergunta tem que ser para ele (poupar no clássico). Todo jogador vai falar que quer jogar. Sempre é bom voltar a ser protagonista em situação de clássico. Para todos nós é um jogo especial”, disse.

Guilherme endossou o discurso de Dátolo, também preferiu por não interferir na decisão do treinador, mas frisou que o desejo dos atletas é estar sempre em campo. “Já depende do Levir. Na minha opinião é difícil poupar, pois todos querem jogar. Mesmo que ele queira poupar, a maioria dos jogadores querem jogar. Então é algo que ainda será definido”, enfatiza.

Os atletas que atuaram no México fizeram corrida no campo e atividades na academia e os demais participaram de um coletivo.

O lateral-direito Marcos Rocha, com uma entorse no tornozelo direito, e o zagueiro Leonardo Silva, com dores na coxa direita, ficaram em tratamento.

Da redação com O TEMPO