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Super clássico pegado e cheio de emoções, foi o que se viu no Independência entre Atlético e Cruzeiro

Em uma partida tensa e cheia de cartões – cinco amarelos para cada lado e um vermelho para Leonardo Silva -, Atlético e Cruzeiro empataram em 1 a 1, na Arena Independência, neste domingo. Com isso, o time celeste agora precisa apenas de uma nova igualdade para chegar à final do Campeonato Mineiro; para o Galo, interessa somente o triunfo no Mineirão, no próximo fim de semana.

Os dois times se voltam agora para a Copa Libertadores, antes da volta do Estadual. O Atlético viaja neste domingo para Guadalajara, onde enfrenta o Atlas-MEX. No mesmo dia, o Cruzeiro segue para Buenos Aires para duelar com o Huracán-ARG, já na próxima terça-feira.

De Arrascaeta foi o nome do jogo fazendo mais um belo gol no empate da Raposa/Foto: DivulgaçãoDe Arrascaeta foi o nome do jogo fazendo mais um belo gol no empate da Raposa/Foto: Divulgação

O jogo. Depois de vitórias importantes na Copa Libertadores, Atlético e Cruzeiro pisaram no gramado da Arena Independência com um misto de empolgação pelos resultados, e cautela, com medo de ser derrotado em um clássico e perder a inércia do bom futebol.

A tensão prevaleceu na etapa inicial da partida até o primeiro gol do confronto, que foi ser desenhado e concluído apenas aos 38 minutos de jogo. Antes disso, o nervosismo praticamente impediu que o espetáculo fosse construído pelos atletas. A figura central ficou sendo o juiz da partida, o paulista Raphael Claus.

Apenas no primeiro tempo, o árbitro distribuiu sete cartões amarelos – quatro para o Galo e três para a Raposa. A arbitragem de fora do Estado, pedida pelo Cruzeiro, irritou os dois lados. Na bola, o Atlético atacava mais pelo lado direito, com a já conhecida dupla Marcos Rocha/Luan, infernizando Mena e Alisson, que também fazia a sua parte no setor ofensivo.

Damião se movimentava bastante e levava perigo pelo alto. Foi desta maneira que ele carimbou a trave logo aos 7 min. Porém, foi dos pés do camisa 9 que teve início o gol do Galo. O atacante perdeu a bola que iniciou o avanço atleticano com Luan pela direita. O Maluquinho cruzou rasteiro e viu a pelota ficar caprichosamente nos pés de Carlos, estufando as redes celestes.

O gol não abaixou o fogo do jogo no segundo tempo. Pelo contrário, o juiz continuou a tentar controlar o jogo com cartões e todos viam que a partida não iria terminar com 22 jogadores em campo.

Em meio ao clima tenso, a estrela de Arrascaeta surgiu. O uruguaio "canetou" Josué e fugiu da marcação de Jemerson para anotar um bonito gol, empatando o duelo.

E o que estava previsto aconteceu. Após fazer uma falta em Damião, Leonardo Silva se desentendeu com o atacante celeste e acabou sendo expulso; o camisa 9 celeste foi amarelado.

Com um a mais, o Cruzeiro tomou as ações da partida, e Levir sacou Josué para a entrada de Edcarlos – Marcos Rocha saiu lesionado para a entrada de Patric, preocupação para a partida de quarta-feira, no México, contra o Atlas, pela Copa Libertadores.
O Atlético, porém, ainda teve um gás final para se lançar ao ataque, mas sem muita objetividade. Assim como no ano passado, primeiro clássico em mata-mata termina empatado.

Atlético 1 x 1 Cruzeiro

Atlético
Victor, Marcos Rocha (Patric), Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué (Edcarlos), Rafael Carioca, Luan, Dátolo e Carlos (Cárdenas); Guilherme
Técnico: Levir Culpi

Cruzeiro
Fábio; Fabiano, Leo (Manoel), Paulo André e Mena (Fabrício); Willians e Henrique; Willian (Gabriel Xavier), De Arrascaeta e Alisson; Leandro Damião
Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Carlos (39 minutos do 1º tempo) e Arrascaeta (9 inutos do segundo tempo)
Cartão amarelo: Rafael Carioca, Jemerson, Dátolo, Josué e Marcos Rocha (Atlético). Leo, Mena, Paulo André, Leandro Damião e Willian (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Leandro Donizete (Atlético)
Motivo: primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro
Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data/hora: domingo, 12/04/2015, às 16 horas
Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
Assistentes: Alessandro Mattos (Fifa/BA) e Rodrigo Corrêa (Fifa/RJ)

Público e renda: 16.156 e R$ 742.045



Da Redação com OTempo



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