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E o título vai para... o time das viradas históricas e finais incontestáveis

Ah, o futebol. Entre as coisas menos importantes na vida de uma pessoa, sem dúvida, é a mais importante, já dizia o filósofo de botequim. E na noite dessa quarta-feira o esporte que é a paixão nacional reservou mais um capítulo histórico para o futebol mineiro e muito especial para a parte preta e branca do estado. Em cima do seu maior rival, e com muita autoridade, o Atlético conquistou a Copa do Brasil depois de duas vitórias incontestáveis.

Leonardo Silva levanta a Copa do Brasil no Mineirão / Foto: Anderson MagalhãesLeonardo Silva levanta a Copa do Brasil no Mineirão / Foto: Anderson Magalhães

“O Atlético entrou para disputar um título enquanto que o Cruzeiro jogou mais uma partida”, disse um comentarista. E o título veio para coroar uma campanha que jamais será esquecida com duas viradas épicas contra Corinthians e Flamengo em Belo Horizonte. Por fim, o Atlético se impôs sobre o Cruzeiro e, acostumada com tanto sofrimento, a torcida “estranhou” uma vitória sobre o rival que assistiu o Atlético jogar na grande decisão e ofereceu pouco perigo.

O torcedor ganhou as ruas da cidade e comemorou como nunca mais um título nacional. Ainda mais porque o filho ilustre Marcos Rocha foi o único nascido no estado entre os jogadores que começaram a partida decisiva. Em seus últimos dias como presidente do Atlético, Alexandre Kalil, definitivamente, colocou seu nome na história do clube com a conquista de uma Libertadores e uma Copa do Brasil em 2013 e 2014.

De Sete Lagoas, Marcos Rocha foi o único nascido no estado entre os que começaram o jogo / Foto: Anderson MagalhãesDe Sete Lagoas, Marcos Rocha foi o único nascido no estado entre os que começaram o jogo / Foto: Anderson Magalhães

Ah, e sobre o jogo que decidiu a Copa do Brasil o Galo bateu a Raposa por 1 x 0 com gol de Diego Tardelli. O time do técnico Levir Culpi foi superior durante os 90 minutos e parecia que ele precisava reverter o placar. O Cruzeiro, dias depois de comemorar o campeonato Brasileiro, se rendeu ao cansaço e ao melhor futebol apresentado pelos alvinegros e, em momento algum do jogo, ameaçou virar os 2 x 0 do primeiro jogo, no Horto.

Por fim a justiça foi feita e o time de campanha mais incrível foi o vencedor da competição e vai, pelo terceiro ano seguido, para a Libertadores da América ser um dos representantes do Brasil no torneio internacional. O ano espetacular do Cruzeiro não pode ser desprezado pela derrota diante do maior rival, mas ficará marcado por não ter vencido o Atlético quando conquistou o Brasileirão de 2014. Viva o futebol mineiro!



Por Marcelo Paiva com fotos de Anderson Magalhães



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