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Secretário de Esportes sonha com disputa de arco e flecha em Sete Lagoas durante as Olimpíadas 2016

Uma série de reportagens do portal Superesportes revela o lado da dificuldade de se fazer futebol no interior com falta de apoio e patrocínios. Uma das cidades retratada na série é Sete Lagoas que se movimenta para não perder o embalo de ter recebido uma seleção durante a Copa do Mundo, foi a única cidade do interior do estado a hospedar uma equipe.

E para manter a atenção da mídia mundial voltada para o município, o secretário de Esportes, César Maciel, se mexe na intenção de trazer uma competição olímpica durante os jogos do Rio 2016. “Junto ao Comitê Olímpico Brasileiro, COB, queremos nos credenciar para receber, além do futebol na Arena do Jacaré, modalidades mais simples, como arco e flecha, que nem todas as cidades acham um grande atrativo”, disse César ao Superesportes.

Disputa de arco e flecha na cidade é ambição do secretário de Esportes / Foto ilustrativa: DivulgaçãoDisputa de arco e flecha na cidade é ambição do secretário de Esportes / Foto ilustrativa: Divulgação

De acordo com a reportagem, o secretário está animado com o desafio de atrair modalidades olímpicas durante os Jogos. Com o ginásio do Unifemm quase finalizado, a cidade deverá iniciar a busca por comitês internacionais, mirando o exemplo de Belo Horizonte, que será base de treinamento das equipes olímpica e paralímpica da Grã-Bretanha, com 350 atletas olímpicos e 165 paralímpicos.

Além do esporte especializado, a matéria falou também sobre as dificuldades de Minas Boca e Democrata que lutam para sobreviver com problemas no calendário e na falta de patrocínios para manter atletas em atividades, principalmente, no segundo semestre. Para tentar reverter o quadro Democrata e Minas vão apostar em jogadores da região.

De acordo com o presidente do Jacaré, Emílio de Vasconcelos Costa, o Democrata tem um prejuízo mensal de R$ 6 mil e o valor arrecadado com o estacionamento da Arena durante os jogos que á passado ao time proprietário do estádio é insuficiente para manter os salários dos funcionários. “Em Minas, clube não vive só de patrocínio. A não ser que seja clube de empresário. O Democrata se destaca pela estrutura, nome e tradição. Mas o jogo não pode ter custo. Pagamos cerca de R$ 7 mil para jogar aqui”, reclamou Emílio que vê como possíveis saídas subvenção da prefeitura ou parceria privada.

O caso do Minas Boca não é muito diferente e o presidente Edson Eustáquio Ramos, Paredão, aposta em parceria com o Ideal para trazer talentos da base. “Futebol é bom negócio. Só perde para o petróleo. Quero provar isso. Quando assumi o Minas, encontrei jogadores velhos, sem comprometimento. Temos de fazer um campeonato regionalizado sub-20 com equipes baratas e calendário de oito meses”, sugere. E para reduzir custos de hospedagem e alimentação, ele planeja inaugurar em breve um CT que está em construção na própria fazenda.

Na ponta do lápis

Minas Boca
25 jogadores de base em formação (no clube parceiro, o Ideal), a maioria de Sete Lagoas
R$ 70 mil de investimento anual
R$ 738 (salário mínimo) é a média de rendimento dos atletas

Democrata
30 atletas (21 deles inscritos na Taça BH de Futebol Júnior)
R$ 10 mil de investimento na Taça BH
R$ 6 mil de prejuízo mensal

Sonhando com Atlético e Cruzeiro

Responsável pela operação da Arena do Jacaré (capacidade para 17 mil torcedores), o ex-jogador do Atlético (entre as décadas de 1970 e 1980) Feliciano Alves diz que a Prefeitura vai buscar alternativas para atrair Atlético e Cruzeiro de volta à Arena do Jacaré. “Queremos fazer o melhor preço de aluguel possível.”


Com Superesportes



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