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Álvaro Vilaça

Coluna / Tempo Esportivo / Já passou do limite

Clubes investem pesado na Copa Eldorado

No dia 13 de novembro será realizada uma reunião na sede da Rádio Eldorado, em Sete Lagoas, para definir todos os detalhes da disputa da 23ª edição da Copa Eldorado de Futebol Amador. Na ocasião, serão entregues as fichas com os nomes dos atletas de cada agremiação. Além disso, serão sorteados os cinco grupos com quatro equipes cada um, para a disputa que tem início previsto para 13 de dezembro.

Com o aumento de 16 para 20 equipes, ao todo, serão utilizadas 07 datas para a realização de todas as partidas (três rodadas na primeira fase, oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinal e final).

O campeão da Copa Eldorado 2014/2015 vai embolsar R$ 3.000,00; o vice-campeão vai abocanhar R$ 1.000,00; e o terceiro colocado vai faturar R$ 500,00. Além disso, serão ofertadas caixas de cerveja e outros brindes para os três primeiros colocados. A premiação total deverá chegar à casa dos R$ 6.000,00.

Entre atletas, dirigentes, comissões técnicas, parceiros e patrocinadores, o torneio envolve diretamente mais de 1.500 pessoas. Com relação ao interesse do público em geral, os números da Copa Eldorado são impressionantes e denotam seu extraordinário apelo popular. Na última edição, por ocasião da grande final, no Campo do Serrinha (Bairro do Carmo), mais de 5.000 pessoas estiveram presentes.

A edição deste ano, chama a atenção, em especial, pelos altos investimentos que estão sendo feitos por dirigentes, com o intuito de reforçarem seus times. Há rumores de que empresários estão dispostos a gastar algumas dezenas de milhares de reais na montagem das equipes. Atletas conhecidos da população de Sete Lagoas deverão participar da Copa Eldorado, tais como: Adriano Lobinho, Tornado e Paulinho Guará, dentre outros.
Poderá ser a Copa Eldorado de maior nível técnico da história. Aguardemos!


Mesmo sem representante, Sete Lagoas sedia a final da Copa AMAV


Como já abordamos em edições anteriores, a Copa AMAV de Futebol Amador (Microrregião do Alto Rio das Velhas) vem sendo disputada desde o mês de agosto. O torneio envolveu equipes que representaram várias cidades da região. Bom futebol, excelente presença de público e convivência pacífica entre as pessoas das diferentes cidades, foram as marcas registradas da competição.

De fato, o intuito do torneio foi envolver equipes das vinte cidades da região, funcionando como um verdadeiro campeonato regional de futebol amador, até em função da abrangência geográfica que os moldes da disputa permitem.

A diferença em relação aos campeonatos regionais é que as cidades tiveram de escolher os seus representantes, que obrigatoriamente utilizaram o nome da cidade ao longo da disputa e não o nome da própria agremiação, como de costume.

Mais de uma vez, foram listados aqui os motivos que levaram Sete Lagoas a não ter um representante no campeonato. De acordo com membros da Liga Eclética da cidade, o principal deles é o ciúme que seria causado, caso o Ideal fosse convidado para representar o município. Com isso, nem Ideal, nem qualquer outra equipe representaram a cidade. Sete Lagoas, a cidade pólo da região da AMAV, segue assistindo de camarote um torneio que ela própria, por absoluta incompetência, não conseguiu participar.

A título de consolo, para nós, de Sete Lagoas, a Arena do Jacaré foi escolhida para sediar os jogos das fases semifinal e final.

No último sábado, em rodada dupla, foram conhecidas as duas cidades que irão decidir o título no próximo domingo, 19 de outubro. A cidade de Inhaúma venceu Jequitibá por 4 x 3 e carimbou a vaga para a grande decisão. Na outra semifinal, Prudente de Morais desbancou Cachoeira da Prata, por 2 x 1, e também estará na finalíssima.

A decisão está marcada para domingo, às 10:30, entre Prudente de Morais e Inhaúma.


Altos e baixos

É interessante ver como que grande parte da mídia esportiva do País oscila na interpretação dos números do Campeonato Brasileiro após a realização de cada rodada.
Se analisarmos somente o segundo turno do campeonato, as cinco piores equipes ao final da primeira metade (Vitória, Palmeiras, Bahia, Coritiba e Criciúma) fizeram mais pontos do que os cinco primeiros até aquele momento (Cruzeiro, Internacional, São Paulo, Corinthians e Fluminense). O grupo de baixo somou até agora 69 pontos em nove rodadas, contra 66 das equipes de elite.

O Cruzeiro soma apenas 13 pontos no returno, menos do que a média dos cinco últimos ao final do turno que ficou em 13,8. Só não viu seus rivais se aproximarem mais porque o São Paulo e Corinthians igualaram sua mediocridade nesta metade do certame, com a mesma pontuação. O Fluminense foi ainda pior, com 11.
Por isso, a diferença na liderança caiu apenas de sete para seis pontos. E mesmo tendo perdido 04 partidas nas 09 últimas rodadas, a equipe Celeste segue com mais de 95% de chances de levantar o caneco e ganhar de novo o Campeonato Brasileiro.

É aquela história da gordura acumulada ao longo de todo o certame e que permite ao Cruzeiro oscilar, mesmo num momento crítico da disputa. Com quatro vitórias, um empate e quatro derrotas, a equipe conquistou apenas 48% dos pontos disputados nos últimos nove jogos e ocupa apenas o 11° lugar no returno.

Em menos da metade dos jogos do primeiro turno, o time de Marcelo Oliveira já sofreu o dobro de derrotas: quatro. O rendimento também caiu em campo e a equipe tem apresentado sinais de cansaço. Um exemplo disso é o ataque.

O Cruzeiro ainda ostenta o posto de melhor ataque, mas tem encontrado mais dificuldades para balançar as redes adversárias. Em nove jogos no returno, foram apenas 10 gols, média de 1,1 por partida. Na primeira metade da competição, o time fez 41 tentos em 19 partidas, média de 2,15 por jogo.

Baseado nisso, de uma coisa não se pode duvidar: Embora ainda esteja dividido por “categorias”, o Brasileiro tornou-se um campeonato em que não se sabe o que esperar para a rodada seguinte. Melhor pra quem foi regular o tempo todo e agora, faltando 10 rodadas para o fim, pode administrar o que foi conquistado ao longo de meses de competição.



Já passou do limite

E a história se repete mais uma vez. Ausência nos dois últimos treinamentos do Atlético, o centroavante Jô foi cortado da relação e não enfrentou o São Paulo, no último final de semana, em Belo Horizonte. Após a vitória atleticana por 1 a 0, o técnico Levir Culpi admitiu que não sabe o que aconteceu com o camisa 7 e deixou a questão para ser resolvida pela diretoria.

Segundo Levir, o centroavante procurou o diretor de futebol, Eduardo Maluf, para comunicar que estava com problemas pessoais e desde então não apareceu mais na Cidade do Galo.

Atacante Jô segue em baixa no AtléticoAtacante Jô segue em baixa no Atlético

Essa não foi a primeira vez que Jô ficou sumido no Atlético. Em agosto deste ano, ele também se ausentou de um treino sem avisar ao clube. Depois, informou a diretoria que teve um desentendimento com a esposa, mas não escapou de multa de 40% no salário. Na ocasião ele ficou ausente por quatro dias seguidos.

Desde a Copa do Mundo o atacante vive um inferno astral. Em má fase, o atacante perdeu a posição de titular absoluto no Atlético e já coleciona um jejum de 22 jogos sem balançar a rede. O último gol foi anotado no dia 10 de abril, na vitória sobre o Zamora da Venezuela, por 1 a 0, ainda pela fase de grupos da Libertadores.

Coincidência ou não, após a saída de Ronaldinho Gaúcho (companheiro inseparável do atacante), que se transferiu para o futebol mexicano, Jô tem tido um comportamento estranho, faltado a treinos e para quem é bom observador, teve ainda uma notável queda no condicionamento físico. Há quem diga que a negociação frustrada para transferência ao futebol alemão também pode ter influenciado na queda de rendimento e na perda de motivação do atleta.

Se estiver com a cabeça no lugar e disposto a colaborar, pode ser útil ao time, como já foi no passado, mas se permanecer nessa linha, sem foco e totalmente desmotivado, o seu desligamento poderá ser o melhor caminho para ambos os lados.




Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.


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