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Hamilton fatura mais um título na Fórmula I / Coluna / Álvaro Vilaça / Tempo Esportivo

Primeiro Tempo

A sequência de resultados ruins e a produtividade abaixo do que o elenco é capaz de entregar, não são problemas para a tentativa da diretoria do Atlético de esticar o vínculo de Jorge Sampaolli com o clube.

Lewis Hamilton segue acumulando recordes na Fórmula I. Foto: ReproduçãoLewis Hamilton segue acumulando recordes na Fórmula I. Foto: Reprodução

O contrato atual tem término previsto para 31 de dezembro de 2021, e há a intenção da diretoria, agora encabeçada por Sérgio Coelho (presidente eleito), de ampliar o tempo de contrato por mais 12 meses. Um dos fatores para atrair o "sim" do treinador é a Arena MRV.

A futura casa do Galo tem previsão de inauguração para outubro de 2022. E a ideia do "colegiado" que comanda o Atlético é de ver Sampaoli como comandante do time até lá. Falta, entretanto, a discussão financeira dessa intenção do Atlético. Não houve encontro formal para tanto, mas o presidente Sérgio Coelho já fez o contato inicial e deixou claro o que pensa nesse sentido.

Ainda que o treinador tenha demonstrado um posicionamento favorável em discutir uma renovação por mais 12 meses, o obstáculo da multa perde altura. No contrato trabalhista, existe uma cláusula de ressarcimento por parte de quem decidir romper o vínculo. E a multa bilateral cai de valor em dezembro.

De acordo com informações de pessoas ligadas a ambas as partes, a multa rescisória por quebra do contrato sofre redução de cerca de 50%. O valor vale para a parte que romper o vínculo. Ou seja, se Sampaoli pedir demissão, precisa ressarcir o Galo. Caso seja demitido, então tem direito de receber a indenização por parte do clube.

A multa "bilateral" nunca foi divulgada. Entretanto, gira em torno de 2,5 milhões de euros e 3 milhões de euros (R$ 15,6 milhões a R$ 18 milhões). Tais valores valem para o primeiro ano contratual. Já a partir de janeiro de 2021, a multa sofre queda e irá variar entre 1,5 milhão de euros e 1,8 milhão de euros (R$ 9,3 milhões e R$ 11,2 milhões).

A esperança da diretoria é que, com um trabalho a longo prazo, alicerçado pela chegada de mais reforços, o clube tenha condições de ser protagonista em todos os campeonatos que disputar nos próximos anos e isso inclui competições internacionais.

Segundo Tempo

Tudo pela recuperação financeira e por dias melhores a partir de 2021. Com esses objetivos, o Cruzeiro está de saída da sede administrativa do Barro Preto. Visando uma economia de R$ 2 milhões aos cofres do clube no próximo ano, a diretoria celeste pretende mudar o local da sede para um coworking da WeWork - empresa referência em escritórios compartilhados pelo mundo. A previsão é de que a mudança de local seja concluída até 1º de fevereiro de 2020, mas alguns setores já devem começar a funcionar, em breve, no novo local.

O contrato deve durar até o fim do mandato do presidente Sérgio Santos Rodrigues. A mudança de local da sede está ligada diretamente ao projeto que o Cruzeiro estuda para se tornar cube-empresa. Além da economia com a mudança, o Cruzeiro pretende, ainda, arrecadar cerca de R$ 2,4 milhões com o aluguel do atual prédio, que possui oito andares. O clube já tem dois interessados em alugar parte do espaço, pelo valor de R$ 200 mil mensais.

Uma provável permanência por mais uma temporada na Série B do futebol brasileiro trará terríveis consequências financeiras ao clube. Além da perda do valor da marca e maior dificuldade para melhorar as cotas de patrocínios, a ausência na Série A pode causar ao Cruzeiro a perda de R$ 70 milhões em cotas de televisão ao longo do ano de 2021.

Além disso, há uma lista de passivos trabalhistas e pendências financeiras com promessa de pagamento no ano que se aproxima. Sendo assim, a diretoria busca alternativas para reduzir os custos operacionais e aumentar as receitas, já que 2021 não se apresenta, até o momento, com muitas expectativas de ganhos financeiros para o clube, sobretudo em função do desempenho técnico apresentado até hoje.

Hamilton fatura mais um título na Fórmula I

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fórmula 1 promoveu uma votação entre os pilotos da companhia para eleger o melhor corredor da temporada. Sem grandes surpresas, Lewis Hamilton venceu o pleito no ano em que se consagrou heptacampeão mundial.

As pontuações foram baseadas no sistema de pontos das corridas, com o melhor piloto em cada lista ganhando 25 pontos e seguindo a sequência até o 10º, que leva um ponto. As listas foram então combinadas para criar um top 10 geral.

Atrás do britânico, Max Verstappen, da Red Bull, foi o 2º colocado, com Daniel Ricciardo, da Renault, fechando o pódio em 3º. Os atletas que participaram da votação (em ordem alfabética) foram: Alexander Albon, Pierre Gasly, Antonio Giovinazzi, Romain Grosjean, Daniil Kvyat, Nicholas Latifi, Kevin Magnussen, Lando Norris, Esteban Ocon, Sergio Perez, Daniel Ricciardo, George Russell, Carlos Sainz, Lance Stroll, Max Verstappen.

Reforçando a hegemonia do britânico, o presidente da FIA, Jean Todt, disse que o nível de domínio afirmado por Lewis Hamilton e Mercedes é maior do que quando ele liderava a equipe Ferrari no início dos anos 2000. Este ano, Hamilton conquistou o quarto título consecutivo, colocando-se no mesmo nível de Schumacher, que conquistou cinco de seus sete títulos na sequência.

O domínio de Schumacher veio no início dos anos 2000, quando a equipe da Ferrari guiada por Todt conquistou seis títulos consecutivos de construtores, feito superado este ano pela Mercedes.

Campeonato Mineiro de 2021 tem formato definido

Foi realizado, na semana passada, o Conselho Técnico para o Campeonato Mineiro 2021.

O campeonato terá fórmula repetida, com semifinal e final e Troféu Inconfidência (classificados de 5º a 8º) disputados nas mesmas datas. O VAR continuará sendo utilizado nas semifinais e finais, e os estádios deverão ser homologados até a última rodada da fase classificatória.

O campeonato terá início no dia 28 de fevereiro (04 dias após o encerramento do Campeonato Brasileiro da Série A), com finalíssima prevista para o dia 23 de maio.

De acordo com a Federação Mineira de Futebol, não haverá limite de inscrição de atletas, e um mesmo jogador não poderá atuar por duas equipes diferentes. Os registros não terão data limite, e o atleta deverá aparecer no BID até o último dia útil anterior à partida em que atuará.

Uma novidade para esta edição está relacionada com os treinadores: Os técnicos deverão possuir licença CBF para dirigir equipes na competição O primeiro passo para elevar o nível dos profissionais exigirá qualquer tipo de licença, e em temporadas posteriores serão exigidas licenças mais avançadas do ponto de vista técnico.

Em função da pandemia e pelo fato de que ainda não se tem uma data definida para a distribuição da vacina contra a Covid-19 no Brasil, o acesso do público fica condicionado à liberação por parte das autoridades de saúde. Caso o público seja liberado às vésperas da 11 ª rodada, será aguardada a fase seguinte. O ingresso mínimo cobrado terá o valor de 10 reais. Não haverá exigência de capacidade mínima dos estádios em nenhuma fase da competição.

Clubes participantes do Campeonato Mineiro no próximo ano: Atlético (atual campeão), Cruzeiro, América, URT, Tombense, Caldense, Uberlândia, Patrocinense, Coimbra, Boa Esporte de Varginha, Pouso Alegre e Athletic de São João Del Rei.

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, ex-narrador e ex-repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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