Logo

Equipe de reforço da PM fará ronda e não atenderá chamada do 190

A Polícia Militar começou nessa quarta-feira, 19, a colocar em prática a principal promessa para conter a criminalidade na região metropolitana de Belo Horizonte: o reforço do efetivo no patrulhamento. Em princípio, os 800 militares antes exclusivos do setor administrativo e os 300 oficiais em formação irão atuar só na capital. O patrulhamento mais amplo irá começar após a conclusão de um estudo estatístico sobre a criminalidade, ainda sem prazo.

Na prática, a principal diferença entre o trabalho desses policiais e daqueles já das ruas é que os primeiros serão exclusivos para patrulhamento e não irão atender os chamados de emergência, do 190. O objetivo é que eles façam rondas preventivas e não deixem seus postos, a não ser que flagrem algum crime.

Comandante Sant'Ana fala aos comandados sobre nova estratégia / Foto: André FossatiComandante Sant'Ana fala aos comandados sobre nova estratégia / Foto: André Fossati

O comandante da Polícia Militar, coronel Márcio Sant’Ana, explica que a missão dos novos batalhões é ocupar pontos estratégicos e reforçar a patrulha. Ainda segundo ele, como são muitas as ocorrências, o policial dos batalhões regulares não consegue fazer ronda.

“O policial sai do batalhão e já é acionado em uma ocorrência. Em Minas, a Polícia Militar atende do socorrimento (como doenças) até um homicídio. É a cultura local. O cidadão não admite o não atendimento. A gente entende isso, mas gera o ônus de menos tempo de ronda preventiva”, explicou.

Os policiais e alunos integram três novos batalhões, inaugurados nessa quarta. Os já formados vão entrar em um rodízio entre as funções de rua e administrativas. O número de militares a mais no patrulhamento por dia não foi divulgado e vai depender da escala. Nessa quarta, foram 380.


Com O Tempo



Publicidade

© Copyright 2008 - 2024 SeteLagoas.com.br - Powered by Golbe Networks