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Vereadores se unem a sindicatos em busca de benefícios para servidores da Educação

Do luto pelo corte de benefícios à luta por seus direitos. Na tarde de quarta, 4, servidores da Educação participaram de Audiência Pública para discutir os cortes de benefícios feitos recentemente pelo Executivo. A Audiência Pública foi proposta pelo vereador Marcelo Cooperseltta (PMN).

Plenário lotado durante audiência pública / Foto: DivulgaçãoPlenário lotado durante audiência pública / Foto: Divulgação

De acordo com a professora e especialista em Educação, Simone França Marques, diversos benefícios foram tirados dos servidores. "Foram retirados vários direitos, como 20% de insalubridade dos serventes escolares, 20% de especialização do professor PEB II, ajustamento funcional, entre outros. Há dois anos a progressão vertical não é paga. Hoje, quando um servidor está de licença médica, ele não é substituído, o que gera sobrecarga de trabalho aos demais", denunciou.

Representando o Executivo, estiveram presentes o engenheiro de segurança do trabalho, Ricardo Rodrigues Terra, e o corregedor geral do Município, Jansen da Matta, que defendeu o posicionamento da Prefeitura. "Temos que apoiar a busca da legalidade e a observância dos princípios que regem a administração pública. O servidor que se sentir perseguido, pode procurar a Corregedoria. O prefeito nos deu essa liberdade", informou.

Os representantes do Executivo foram questionados pelos servidores e pelos vereadores Marli de Luquinha (PMN), Ismael Soares (PSOL), Padre Décio (PP), Euro Andrade (PP), Cláudio Caramelo (PT), Dalton Andrade (PT), Márcio Paulino (PMN), Pastor Fabrício (PMN), Milton Martins (PSC), Renato Gomes (PV), Douglas Melo (PSC) e Gilberto Doceiro (PMDB).

Durante a Audiência Pública, os vereadores presentes se comprometeram a criar uma Comissão Especial para avaliar a situação junto ao Executivo. "Vamos trabalhar unidos juntos com a Sind-Sel, o Sind-UTE e a Prefeitura. Que seja a mudança na lei ou uma adequação na lei, principalmente sobre a questão do piso salarial que não vem sendo cumprido", disse Marcelo Cooperseltta.

Para a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Sete Lagoas (Sind-Sel), Rosemar Aparecida (Mazinha), a Audiência foi importante para o avanço das negociações. "A nossa expectativa é que realmente nós possamos ser atendidos, agora que temos o apoio do Legislativo. Esperamos que o relacionamento de agora em diante possa ser mais ameno, tanto na Educação quanto em outros órgãos da Prefeitura", comentou Mazinha.

Ascom Câmara



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