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Garota de programa é detida após levar filho de 2 anos para motel em Montes Claros

Uma mulher de 26 anos foi conduzida à delegacia após levar o filho, de dois anos, para um motel, em Montes Claros, no Norte de Minas. Outras duas mulheres e dois homens, que estavam no quarto do motel, também foram detidos.

Foto: Divulgação PMMGFoto: Divulgação PMMG

A Polícia Militar chegou ao local depois de uma denúncia. O G1 teve acesso ao boletim de ocorrência onde consta que os policiais entraram no quarto após escutar o choro do menino e flagraram as cinco pessoas sem roupas. A criança estava no colo da mãe.

Segundo a PM, havia um forte cheiro de maconha no local e eles confessaram ter feito uso de drogas. Consta no BO, que a mulher contou que é garota de programa e levou o filho para o motel porque não tinha com quem deixá-lo.

Eles foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil que instaurou um inquérito para investigar o caso. Em nota, a Polícia Civil informou que a mulher apresentou a mesma versão na delegacia.

“A mãe alegou ser garota de programa e afirma que foi contratada para realizar um programa sexual e levou a criança porque não tinha com quem deixar. Como havia outras duas mulheres no local, uma delas cuidava da criança”.

Ainda segundo a Polícia Civil, o menino foi submetido a atendimento médico e não foi constatado “nenhum elemento que sugerisse que ele teria sido abusado”.

A mãe e os outros quatro detidos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados. Eles foram indiciados por uso e consumo de drogas. Até a publicação desta reportagem, os suspeitos não tinham advogado de defesa.

O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. Em entrevista ao G1, a conselheira Kamila Souto disse que o menino passa bem e foi deixado sob os cuidados de um familiar.

“Foi constatado no hospital que não houve violência, mas ele sofreu abuso psicológico que é um dos mais graves. Não sabemos o que essa criança presenciou, a mãe não poderia em hipótese alguma ter levado o menino para esse local. É um trauma que vai levar para a vida toda”.

Ela informou também que o colegiado do Conselho Tutelar vai decidir quais medidas protetivas serão aplicadas para garantir os direitos da criança.

Com G1



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