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Política e mercado ditarão rumos da pesquisa agropecuária

  • Categoria: Minas
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O 1º Encontro dos Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), encerrado nessa quinta-feira (13), reuniu em hotel-fazenda na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 206 pesquisadores da empresa. No evento, foram debatidos diferentes cenários brasileiros para a pesquisa agropecuária, até 2.023.

Em até trinta dias, um documento final, oficial, será publicado pela Epamig contendo as diretrizes que nortearão as pesquisas para os próximos 15 anos.

 
O encontro foi aberto pelo presidente da empresa, Baldonedo Arthur Napoleão, que lançou a nova edição do Informe Agropecuário "Efeito das mudanças climáticas na agricultura". Segundo Baldonedo, "a pesquisa tem que estar à frente das mudanças climáticas. Mais uma vez o produtor rural será um dos mais atingidos e a Epamig está aqui para fazer sua contribuição para Minas Gerais e para o Brasil”.

O presidente da empresa também homenageou o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), José Geraldo de Freitas Drumond: "Este encontro dos pesquisadores da Epamig é um momento histórico para a empresa. A Fapemig, neste governo, tem sido uma grande parceira da Epamig, o que propiciou à empresa um aumento dos recursos para as pesquisas. De 2004 a 2007 foram investidos nas pesquisas da empresa, pela Fapemig, R$ 3, 779 milhões. Temos, hoje, 224 bolsas destinadas aos nossos pesquisadores. Tudo somado passa de R$19 milhões destinados à Epamig", explicou Baldonedo.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, destacou a importância dos pesquisadores para o desenvolvimento de Minas e do país.

Em sua palestra "O desenvolvimento de Minas Gerais, o agronegócio e a pesquisa agropecuária", Gilman destacou o crescimento da população mundial e,conseqüentemente o aumento "assustador", segundo ele, da demanda por
alimentos e alimentos com qualidade cada vez melhor. "E isto é demanda para os nossos pesquisadores", alertou. Outros desafios, segundo Gilman, são produzir mais e em condições piores, por causa das mudanças climáticas, e avançar prestando atenção às incertezas externas. "Por exemplo, ainda não sabemos o tamanho da crise que estamos vendo na economia mundial", disse.

O diretor executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio, chamou a atenção para as grandes tendências do agronegócio. Segundo ele, além do aumento da demanda mundial por alimentos, haverá cada vez mais aumento da conscientização por melhor gerenciamento dos recursos hídricos, maior demanda por produção de energia, progressivo aumento do uso de
biotecnologia e da informática nos sistemas produtivos agrícolas.
 
AGÊNCIA MINAS


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