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Grupo compra suposto 'diamante rosa' avaliado em R$ 50 milhões por R$ 300 mil e descobre ter sido vítima de golpe em Minas

Quatro pessoas foram vítimas de um golpe em que pagaram R$ 300 mil para comprar um diamante rosa em Patos de Minas. A pedra, em tese, era avaliada em R$ 50 milhões, mas estava sendo vendida por um valor equivalente a menos de 1% do preço original.

Foto: Divulgação/Sotheby'sFoto: Divulgação/Sotheby's

Segundo a Polícia Militar (PM), o registro ocorreu na última terça-feira (21), quando o grupo de 4 pessoas chamou a polícia, avisando que tinha sido vítima de um estelionato. Eles estavam em um barracão próximo à BR-365, onde ocorreu a transação.

Compra do diamante

O grupo contou que um homem de 44 anos tinha oferecido o diamante. Os compradores ficaram interessados e marcaram para ver o material e confirmar se, de fato, era real. No dia 18, foi realizado um encontro com os 3 supostos vendedores, que mostraram a pedra, fizeram um teste para saber se ela era original, e um equipamento utilizado por eles confirmou que se tratava de um item precioso.

Na terça, os envolvidos voltaram a se encontrar para concluir na negociação. As vítimas pagaram os R$ 300 mil, e os criminosos entregaram a pedra. Com a quantia em mãos, dois dos vendedores deixaram o local em direção a um cafezal.

Em seguida, os compradores voltaram a checar a procedência do diamante e, desta vez, porém, confirmaram que, na verdade, se tratava de uma pedra falsa.

Prisões

Conforme a PM, um dos suspeitos, de 44 anos, que permaneceu com as vítimas após a negociação, apresentou diversas contradições na história e confessou que fazia parte do golpe. Ele também tentou fugir, mas foi impedido pelos policiais.

O homem forneceu mais detalhes sobre os outros envolvidos e, após levantarem mais informações, a polícia descobriu que os suspeitos iriam se encontrar em dois endereços, um deles na casa do intermediador da negociação. A PM foi até o local e avistou um homem saindo de bicicleta. Ele tentou fugir, mas foi preso.

Ainda segundo a corporação, no sistema da polícia constava que ambos tinham se envolvido em um crime semelhante em 2018. Os dois foram presos e levados para a delegacia, junto com os materiais recolhidos na ocorrência. O terceiro envolvido não foi localizado no dia da ocorrência, e as buscas seguiam para encontrá-lo.

Da Redação com G1 Minas



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