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Alunas de escola de BH denunciam professor por abuso sexual

Cinco adolescentes com idades de 12 a 14 anos de uma escola estadual do bairro Sagrado Família, na região Leste de Belo Horizonte, denunciaram um professor de educação física, de 60 anos, por abuso sexual. Um boletim de ocorrência foi registrado nesta quarta-feira (25).

Foto: Reprodução InternetFoto: Reprodução Internet

Após as denúncias, a diretora da escola chamou os pais das estudantes para uma reunião. Uma adolescente de 13 anos contou que descia para a quadra da escola quando sentiu que alguém passou as mãos em sua cintura e viu que era o professor de educação física.

Outras duas alunas, uma de 12 e outra de 14 anos, contaram que o professor passou as mãos nas nádegas delas. A estudante mais nova foi incentivada pelas colegas a denunciar à direção da escola o ocorrido.

Uma aluna de 13 anos relatou que foi chamada pelo professor para um cômodo para que ele mostrasse a ela um jogo e, quando entrou, ele passou as mãos em seus seios e nas suas nádegas. Ela saiu correndo do local desesperada.

Uma outra estudante relatou que o professor tentou passar as mãos nela, mas não conseguiu. O suspeito teria ainda comentado sobre os pêlos nas pernas e passado as mãos nos membros de uma outra aluna.

No boletim de ocorrência consta que o professor disse que tomou conhecimento, nesta terça-feira (24), por meio da diretora que as alunas estavam o denunciando por passarem as mãos nas cinturas delas.

O homem alegou que trabalha há 9 anos na instituição de ensino e que nunca passou as mãos em nenhuma aluna. No boletim de ocorrência consta que os pais reclamam que ao questionarem a diretora sobre afastar as alunas do professor, ela teria dito que “nada poderia fazer”.

O caso já foi repassado para a Polícia Civil para investigações. Por meio de nota, a "Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a direção da unidade de ensino tomou todas as providências cabíveis, chamando os pais das alunas para uma conversa e, em seguida, acionando a Polícia Militar. A Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A, responsável pela coordenação da unidade de ensino, está acompanhando o caso".

Da Redação com OTempo



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