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MPMG: caso da jovem estuprada e morta por não dar dinheiro de prostituição a ex-companheiro em Minas; autores são denunciados

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou dois homens à Justiça por estupro coletivo e feminicídio contra uma jovem, de 22 anos, que mantinha relacionamento com um dos suspeitos. Ela teria sido morta porque os ex-companheiro desconfiava de que ela não estava repassando a ele o dinheiro que ela recebia se prostituindo.

Foto: Reprodução InternetFoto: Reprodução Internet

O caso foi distribuído pelo órgão à Vara de Execuções Penais, Cartas Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga na última terça-feira (17). Os dois homens estão presos preventivamente na penitenciária Dênio Moreira de Carvalho. O promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, da 11ª Promotoria de Justiça, em Ipatinga, ofereceu a denúncia.

O processo corre sob sigilo parcial que resguarda a identidade da vítima e dos familiares. Conforme, o MPMG o inquérito policial diz que os dois denunciados cometeram o feminicídio por motivo torpe e “mediante dissimulação”. A investigação ainda diz que os homens utilizaram recursos que dificultaram a defesa da vítima e menosprezaram a condição de mulher.

O estupro ocorreu na noite do dia 22 de abril e, segundo o MP, o ex-companheiro desconfiava que a jovem não estava repassando a ele a quantia que recebia se prostituindo. Os programas eram feitos a mando do homem, que utilizava os valores arrecadados pela mulher para comprar drogas.

“Após praticarem os crimes, conforme testemunhas, os denunciados fugiram levando os objetos pessoais da vítima para vendê-los entre os usuários de drogas, na Avenida Manaain, bairro Jardim Panorama, em Ipatinga”, informou o Ministério Público.

Na denúncia, o órgão pede que os dois homens sejam condenados por feminicídio quadruplamente qualificado por estupro - com punição majorada de estupro coletivo e qualificado. O pedido também pede condenação por furto qualificado e por rufianismo qualificado - devido ao uso de violência e grave ameaça ao tomar o dinheiro da vítima para comprar droga.

Da Redação com OTempo



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