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Desembargadores que atuaram em Sete Lagoas são eleitos pelo Tribunal Pleno para a administração do TRT-MG

O Tribunal Pleno do TRT-MG elegeu, na tarde desta quinta-feira (14), durante sessão extraordinária de eleição, a administração da Justiça do Trabalho em Minas Gerais para o biênio 2022/2023. Por aclamação, foram escolhidos os desembargadores Ricardo Antônio Mohallem, como presidente; César Pereira da Silva Machado Júnior, como 1º vice-presidente, Rosemary de Oliveira Pires Afonso, como 2ª vice-presidente; Fernando Rios Neto, como corregedor, e Manoel Barbosa da Silva, como vice-corregedor. Veja o currículo de cada um deles no final da notícia.

Foto: Leonardo Andrade/TRT-MGFoto: Leonardo Andrade/TRT-MG

Também foram eleitos os componentes do Órgão Especial para o período. Pela ordem de maior votação, foram escolhidos os desembargadores Paula Cantelli, Marco Antônio Paulinelli, Maria Cecília Alves Pinto, Paulo Chaves Correa Filho, Taisa Maria Macena de Lima e Maristela Iris da Silva Malheiros. Eles se juntarão aos desembargadores mais antigos do Tribunal, além de outros componentes da nova administração. Como suplentes, foram definidos os desembargadores Maria Stela Álvares da Silva Campos, Ana Maria Amorim Rebouças e Antônio Carlos Rodrigues Filho.

O presidente do TRT-MG, desembargador José Murilo de Morais, parabenizou os eleitos e falou que será uma transição tranquila.

Eleito presidente para o próximo biênio, o desembargador Ricardo Antônio Mohallem destacou que a missão que se avizinha exige o propósito de mais servir e menos presidir, sem esquecer os deveres da boa e eficiente administração. “Nós nos pautaremos pela transparência e pela recepção aberta a críticas, para que possamos perceber as necessidades, anseios e o bem comum dos que integram e dependem dos serviços desta importante Justiça do Trabalho “, disse.

Ele ainda acrescentou que empreenderá esforços de valorização da ética das pequenas coisas, impregnando de respeito, paciência e cordialidade no trato interpessoal, além de acelerar a tramitação e solução de processos e de desinflar a litigiosidade com revalorização da conciliação.

O desembargador Fernando Rios aproveitou a ocasião para esclarecer o porquê de ter se candidatado à eleição para um terceiro mandato, o que não costuma acontecer com frequência, mas é possível, desde que se faça o rodízio para cada cargo.

A desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso disse que o que tem que guiar a nova administração é o interesse público. “Nós só existimos por isso. Temos que nos imbuir desse dever e, com base na nossa experiência de 30 anos na magistratura, vamos dar nossa contribuição. Contamos com a ajuda de todos para levar adiante essa instituição que tanto amamos e que se reafirmou no Estado Democrático de Direito, sobretudo na pandemia, continuando a executar seus propósitos constitucionais”, afirmou.

O desembargador Manoel Barbosa da Silva disse que a sociedade está muito polarizada e é necessária uma pacificação. “O mundo pede simplicidade e precisamos escutar mais e falar menos. Necessitamos de mais escutatória do que oratória”, falou.

O desembargador César Pereira da Silva Machado Júnior não pôde comparecer presencialmente, mas participou a distância. Em sua fala, ele agradeceu a oportunidade e frisou que fará tudo o que estiver ao alcance dele para que o Tribunal continue firme e forte.

Currículos

Ricardo Antônio Mohallem ingressou na magistratura trabalhista em 1986, por concurso público como juiz substituto. Foi promovido em 1987 a juiz presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu as JCJs de Sete Lagoas, 1ª de Betim, 1ª, 18ª e 31ª de Belo Horizonte. Em 2001, foi promovido por merecimento e empossado no 2º grau. Considerando a Resolução 104/CSJT, a partir de 25 de maio de 2012, foi denominado desembargador do trabalho. Eleito e empossado 1º vice-presidente do TRT-MG para o biênio 2016/2017.

César Pereira da Silva Machado Júnior ingressou na magistratura trabalhista em 1987, por concurso público como juiz substituto. Foi promovido em 1989 a juiz presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu a 1ª e 4ª JCJs de Uberlândia. Em 2005, foi promovido por antiguidade e empossado no 2º grau. Considerando a Resolução 104/CSJT, a partir de 25 de maio de 2012, foi denominado desembargador do trabalho. Exerceu os cargos de diretor da Escola Judicial e vice-corregedor do TRT-MG nos biênios 2010/2011 e 2016/2017, respectivamente.

Rosemary de Oliveira Pires Afonso ingressou na magistratura trabalhista em 1990, por concurso público no cargo de juíza substituta. Foi promovida em 1993 a juíza presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu a 1ª de Montes Claros, a 2ª de Coronel Fabriciano, a 2ª de João Monlevade, a 2ª de Congonhas, a 2ª de Sete Lagoas e a de Nova Lima. Foi juíza titular da 20ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte e da Vara do Trabalho de Sabará. Em 2015, foi promovida por merecimento e empossada desembargadora do trabalho.

Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto ingressou na magistratura trabalhista em 1989 por concurso público. Foi promovido em 1990 a juiz do trabalho presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu as JCJs de Governador Valadares, Almenara, Itaúna e 13ª de Belo Horizonte. Foi juiz titular da 39ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Em 2012, foi promovido por merecimento e empossado desembargador do trabalho. Eleito e empossado vice-corregedor do TRT-MG para o biênio 2018/2019 e 1º vice-presidente no biênio 2020-2021.

Manoel Barbosa da Silva ingressou na magistratura trabalhista em 1990, por concurso público como juiz substituto. Foi promovido em 1993 a juiz presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu as JCJs de Januária, Itabira e 2ª de Sete Lagoas. Foi juiz titular da 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, 5ª e 6ª de Contagem. Em 2015, foi promovido por merecimento e empossado desembargador do trabalho.

Da Redação com TRT3



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