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Governador anuncia que BH e 70% do estado de Minas sairão da onda roxa a partir do próximo sábado

O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, no final da manhã desta quinta-feira (15), que 70% do estado vai evoluir da onda roxa, a mais restritiva de todas, para a vermelha – inclusive a capital, Belo Horizonte. A medida vai ser publicada nesta sexta-feira (16) e vale a partir de sábado (17).

Foto: Fábio Marchetto - Governo de MinasFoto: Fábio Marchetto - Governo de Minas

Mais cedo, o Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que avalia semanalmente a situação da pandemia no estado, se reuniu para analisar a situação da pandemia em Minas Gerais.

"Não estamos falando de situação confortável. Não há o que comemorar, e sim o que pensar para não voltar para a onda roxa", disse o governador.

Diferentemente da onda roxa, a vermelha permite o funcionamento de todas as atividades, desde que elas cumpram algumas regras, como distanciamento e limitação máxima de pessoas. Eventos, por exemplo, podem ser realizados com até 30 pessoas, e os hotéis podem funcionar com 50% da capacidade.

Nesta nova flexibilização, avançarão para a onda vermelha as macrorregiões Norte, Sul, Sudeste e Jequitinhonha do estado e as microrregiões de Betim, Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Vespasiano, Contagem, Curvelo e Manhuaçu. Triângulo do Norte, Triângulo Sul e Noroeste, que já estavam na onda vermelha desde a última segunda-feira (9), permanecem nesta fase.

Com as mudanças, a onda vermelha vai ocupar de 60% a 70% do estado, segundo Zema.

Segundo o governador, o esforço imposto pela onda roxa ao longo de até quatro semanas, no caso de algumas regiões do estado, fez com que os indicadores que monitoram a pandemia melhorassem.

"É uma evolução muito grande, mas estamos longe de termos conforto, ainda temos um sistema hospitalar que opera com carga pesada. (...) Temos que lembrar que precisamos continuar tomando os cuidados", disse o governador.

Na tarde desta quinta-feira, o Comitê da Prefeitura de Belo Horizonte vai se reunir para decidir sobre a situação da capital. Cabe ao município a decisão final sobre o relaxamento das medidas restritivas.

Mais vacinas

O governador também disse que Minas Gerais vai receber mais 600 mil doses de vacinas contra a Covid-19 até esta sexta-feira (16). Destas, 430 mil serão destinadas para primeira dose.

Segundo o governo, "o quantitativo permitirá que 100% dos trabalhadores de Saúde e de idosos acima de 65 anos estejam imunizados em Minas, além de ampliar o público entre 60 e 65 anos no estado e profissionais das forças de Segurança Pública".

Durante a coletiva, o secretário de estado de Saúde, Fábio Baccheretti, falou do impacto da vacina nos óbitos dos idosos em Minas. Segundo ele, as mortes vêm diminuindo nos grupos que receberam mais doses do imunizante, especialmente nos idosos acima de 80 anos.

“Antes o óbito chegava a 8% nos grupos de mais idade e agora está em 3%. Em maio nossa expectativa que é que a média de internação e óbito do grupo mais vulnerável caia ainda mais”, disse Baccheretti.

Chegada de 'kit intubação'

O secretário informou ainda que o estado vai receber, neste fim de semana, "grande remessa" de medicamentos sedativos que compõe o "kit intubação".

"Vamos receber grande remessa no fim de semana vindo de Xangai, na China. Os medicamentos chegarão nesta quinta-feira em Guarulhos, São Paulo. Alguns leitos no estado foram fechados por causa da falta de medicamento, então esta compra nos deixa mais tranquilos", contou ele.

Em comunicado enviado pela Secretaria de Saúde após a coletiva foi informado que outras 150 mil ampolas de sedativos de "compras unilaterais do Estado" devem chegar até o fim da próxima semana.

De acordo com Baccheretti, nos últimos dias a Secretaria de Saúde (SES-MG) precisou distribuir o estoque de medicamentos com base na Rede Solidária, que identifica um local que ainda tem sedativos restantes para que possa ser enviado a outra localidade. “Está ainda muito difícil, mas a nossa expectativa é que a gente regularize nas próximas semanas esse ressuprimento”, salientou.

Ainda de acordo com o secretário, a chegada dos medicamentos foi decisiva para permitir a progressão de metade das macrorregiões do Estado para a onda vermelha do plano Minas Consciente.

Com G1



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