Causa da morte descrita na certidão de óbito de esposa do promotor de Justiça de MG é divulgada pela imprensa
O atestado de óbito de Lorenza de Pinho, de 41 anos, mulher do promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, de 51, aponta a causa da morte por “pneumonite devido a alimento ou vômito e auto intoxicação por exposição intencional a outras drogas”.
O promotor está preso há oito dias em uma sala do Estado Maior do Corpo de Bombeiros na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A prisão temporária foi pedida para resguardar a investigação e, também, o promotor, como afirmou, na última semana, o procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior.
Atestado de óbito
O documento registrado no dia do óbito de Lorenza, dia 2 abril, foi atestado pelo médico Itamar Tadeus Gonçalves, que esteve no apartamento do casal no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, e pelo médico Alexandre de Figueiredo Maciel.
A reportagem da Itatiaia apurou com fontes ligadas à investigação que este segundo médico não esteve no local da morte de Lorenza.
A defesa do médico Itamar afirmou que na última quinta-feira eles receberam os autos do inquérito da procuradoria. A partir de então, estão impedidos pelo segredo de justiça de dar declarações.
Nós procuramos a assessoria de imprensa do hospital particular, onde o médico Alexandre de Figueiredo trabalha ,mas ainda não obtivemos retorno.
Esse atestado de óbito foi o que permitiu que o corpo de Lorenza fosse até a Funeral House e que também permitiria que o corpo fosse cremado. Isso porque para que um corpo seja cremado é necessário que o atestado de óbito seja assinado por dois médicos.
O laudo necropsial do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi concluído. Fontes à Itatiaia acreditam que até sexta o laudo deve estar pronto.
As investigações seguem sob sigilo de Justiça conduzidas por uma força tarefa com quatro promotores e quatro delegados do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Com itatiaia