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Mulher chama PM por suspeitar de sequestro de diarista, mas descobrem golpe aplicado por motorista de aplicativo

Uma corrida de aplicativo terminou com o motorista preso, nesta segunda-feira (25), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A polícia foi chamada por uma patroa que suspeitava que a diarista havia sido sequestrada, mas os militares descobriam que o condutor estava, na verdade, aplicando um golpe.

Foto: Reprodução/TV GloboFoto: Reprodução/TV Globo

A corrida pelo aplicativo era para ser rápida, mas durou muito mais tempo que o previsto. A patroa chamou um motorista na Região do Barreiro, na capital, para levar a diarista que trabalha para ela até Betim. Mas, durante a corrida, ela foi surpreendida por uma mensagem do suporte da plataforma.

“A minha preocupação foi justamente que ele tivesse levando a minha diarista para algum lugar porque ele estava tomando o rumo de Vespasiano, um lugar um pouco mais ermo. E eu não conseguia contato com ela. A minha preocupação foi que ele estivesse sequestrando ela”, disse a pedagoga Kuezia Ribeiro.

Como o motorista não havia encerrado a corrida, bastou olhar para o aplicativo para saber onde ele estava.

A Polícia Militar Rodoviária conseguiu pará-lo na MG-010, próximo à Cidade Administrativa. A diarista havia sido deixada em casa, mas acabou desligando o celular. A corrida, que era para ter dado R$ 16 reais, já havia passado dos R$ 100.

Ao checar a ficha criminal, a polícia verificou que o homem já tinha envolvimento com outras três suspeitas de estelionato.

A polícia também descobriu que ele estava usando o cadastro de outra pessoa para rodar pelo aplicativo. A vítima reclama que não recebeu ajuda da plataforma para resolver o caso.

“Não me ligaram para saber se estava tudo bem, mesmo acionando o botão de emergência do aplicativo”, disse.

Nesta manhã, a 99 informou que só poderia se posicionar com print da corrida, placa e nome completo do motorista, além do nome completo e telefone da passageira.

Por telefone, a assessoria também disse que a vítima violou os termos de uso da empresa por chamar a corrida para outra pessoa. Até a última atualização desta reportagem, a 99 não havia se posicionado sobre a falta de assistência relatada pela mulher.

Com Portal G1



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