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Fundação Ezequiel Dias entrega primeiro lote do Tamiflu

A partir desta sexta-feira (14), a Fundação Ezequiel Dias (Funed) entrega o primeiro lote do medicamento Oseltamivir (Tamiflu), utilizado para o tratamento da Influenza A (H1N1). Serão entregues à Secretaria de Estado de Saúde (SES), os primeiros três mil frascos, para uso infantil, do medicamento processado em Minas Gerais.

O planejamento prevê a produção diária de dois mil frascos, até concluir a produção dos 14 mil tratamentos repassados em matéria bruta e enviados pelo Ministério da Saúde para o processamento dos remédios.

De acordo com o presidente da Funed, Carlos Alberto Gomes, em Minas, a opção foi para a produção de pó para a solução oral, pois “o medicamento já diluído tem menor prazo de validade. Ao considerar a longa extensão territorial de Minas, o pó para solução garante mais segurança ao usuário”, destacou. Ele ressaltou, ainda, que a Funed tem capacidade de produzir o medicamento tanto em solução oral, quanto em cápsula desde que tenha a matéria prima.

Para a produção do Oseltamivir, a Funed conta com 22 profissionais. A produção vem sendo realizada na Unidade de produção de medicamentos especiais da Funed (rua Conde Pereira Carneiro, nº 80, bairro Gameleira, Belo Horizonte).

Dispensação

A distribuição do medicamento produzido pela Funed será feita pela SES, de acordo com critérios definidos pelo Comitê Estadual de Enfrentamento a Influenza A.

Neste momento, o Ministério da Saúde já repassou ao Estado 44 mil tratamentos. Destes, 14 mil tratamentos foram repassados em matéria bruta, para produção na Funed que começa a ser entregue nesta sexta-feira (14).

No âmbito estadual, 130 hospitais do Pro-Hosp são abastecidos pela SES. Além disso, a SES descentraliza, também, medicamento para a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte para atendimento à rede metropolitana para atender 13 hospitais particulares da capital. São eles: Vila da Serra, Santa Rita, Socor, Biocor, Semper, Mater Dei, Madre Teresa, Life Center, Padre Anchieta, São Camilo, Octaviano Neves, Santa Fé e Vera Cruz. A reposição do estoque destas instituições será feita pela Secretaria Municipal de Saúde.

Em relação à rede pública, as oito UPAs contam com o medicamento, além das unidades de referência estabelecidas (Hospital das Clínicas da UFMG, Hospital Eduardo de Menezes, Hospital João Paulo II, Hospital Odilon Bherens, Hospital da Polícia Militar e Hospital do Ipsemg).

“Para atendimento direto nas situações que não estão cobertas pelo Pro-Hosp e nem pelas prefeituras, as 28 Gerências Regionais de Saúde (GRS) também vão receber uma parcela do estoque para abastecer os hospitais e pacientes que não estão cobertos por essa rede”, lembrou Augusto Antonio Guerra, superintendente estadual de Assistência Farmacêutica.

Segundo Guerra, assim que a Funed entregar o primeiro lote, os medicamentos serão devidamente distribuídos para todo o Estado. “Em tese, a quantidade mínima disponível é de 60 tratamentos para cada hospital que serão repostos pelas GRS à medida que forem utilizados. Hoje, temos 10 mil tratamentos disponíveis no estoque, número suficiente no momento, já que toda a rede encontra-se abastecida. Ainda não tivemos nenhuma solicitação de reposição”, finalizou.

Consultórios particulares

Quem procurar atendimento em consultórios médicos particulares e hospitais privados e não obter indicação de internação receberá o antiviral Oseltamivir mediante a prescrição do médico, com preenchimento de um formulário que se encontra disponível no site da SES (www.saude.mg.gov.br). O profissional se responsabiliza pelo acompanhamento do paciente durante todo o período de uso do medicamento. Assim, a prescrição deve ser feita em duas vias, para que uma fique com o paciente.

A entrega será feita, no caso de Belo Horizonte, na Unidade de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, localizada na avenida Brasil, nº 688, esquina com Rua dos Otoni, que terá um plantão de atendimento 24 horas. No interior, a dispensação do medicamento será de responsabilidade das Gerências Regionais de Saúde (GRS).

A disponibilidade do medicamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde e só será fornecido de acordo com Critérios do Protocolo Clínico do Ministério e do Protocolo Estadual de Vigilância Epidemiológica e Assistência aos Casos de Influenza da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
 
Agência Minas


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