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Dívidas da prefeitura ameaçam tradicional carnaval de Diamantina

Destino certo de muitos sete-lagoanos e turistas do mundo todo durante o Carnaval, a cidade de Diamantina está com a tradicional festa de rua ameaçada devido a dívidas deixadas pela gestão de Padre Gê (PMDB) à frente da prefeitura. As pendências chegam a R$ 3,5 milhões. Em 2012 o carnaval custou cerca de R$ 900 mil aos cofres da cidade e a administração atual busca soluções para não cancelar a festa.

Na sexta-feira (11) uma reunião de urgência foi realizada para discutir a situação com representantes do setor de turismo da cidade, empresários, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar e outra já está marcada para segunda-feira (14), quando, segundo a secretária de Cultura, Bya Betelli, “será batido o martelo”. Bya acredita que a solução será a realização de uma parceria público-privada envolvendo donos de pousadas e de restaurantes e comerciantes.

Foto: juizdefora.olx.com.brFoto: juizdefora.olx.com.br

Segundo a secretária de Cultura, os shows estão garantidos na Praça do Mercado, com as bandas Bartucada e Bat-caverna, que não são bancados pela administração municipal. Também está confirmada a participação do Bloco do Biri-Biri. 

Em 2012 a cidade investiu em uma super estrutura, com sete palcos espalhados pela cidade, além do palco principal. Cerca de 40 mil turistas de todo o Brasil e de várias partes do mundo marcaram presença na cidade. 

A prefeitura assume que neste ano poderá ter dificuldades para garantir limpeza, segurança e conforto para quem vai visitar Diamantina. O número de ambulâncias e plantonistas que mantêm os hospitais em pleno funcionamento no período também é outra preocupação.

O prefeito eleito, Paulo Célio, foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tomar posse, devido a irregularidades antigas do vice-prefeito eleito, Gustavo Botelho (PP), que já exerceu o cargo de prefeito, entre 2001 e 2008. O TSE impugnou a chapa. Com isso, quem assumiu foi o presidente da Câmara, Maurício Maia, do mesmo partido de Paulo Célio, mas novas eleições devem ser marcadas em breve pelo tribunal.

Situação parecida acontece no Sul de Minas, em Santa Rita do Sapucaí. Acumulando dívidas o município anunciou o cancelamento da tradicional festa de Carnaval por motivos semelhantes aos que ameaçam a festa de Diamantina.

Da Redação, com informações de Estado de Minas



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