Em nota, o Sindicato da Educação de Sete Lagoas informou que apesar da reunião realizada ontem, envolvendo o Sind-Ute e o prefeito de greve12Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina, o Maroca, a categoria irá manter a greve iniciada no mês de junho.

Conforme anunciado pelo Sind-Ute, apesar da decisão, o prefeito se comprometeu a elaborar um novo projeto que adéqüe as propostas dos servidores da educação.

Ainda de acordo com o informado, a próxima reunião do Sind-UTE com a administração municipal será realizada no dia 14 de julho, às 14 horas.

Os representantes do sindicato afirmaram que a partir de agora, o prefeito se afirmou que irá buscar uma alternativa de forma conjunta, envolvendo os membros da comissão de negociação e a administração local.

Mesmo com o parecer voltado para o diálogo, o sindicato afirmou que fará no dia 15 de julho uma nova assembleia para avaliar de forma separada a proposta.

Segundo informado pelo Sindicato da Educação em Sete Lagoas (Sind-Ute), a greve ocorre em função do não cumprimento da Lei 11.738/2008, que obriga o pagamento do Piso Salarial de R$1597,85, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal.

Em nota a Prefeitura de Sete Lagoas informou que, no início deste ano, a Secretaria Municipal de Educação (SME) ofereceu uma recomposição salarial de 7%, propondo a antecipação da data base de maio para janeiro.

Ainda de acordo com a prefeitura, o valor de Piso Salarial apresentado pelo MEC e pela UNDIME Nacional é de R$ 1.187,97 (decisão do Supremo Tribunal Federal, em 6 de abril de 2011) para o vencimento base de quem inicia a carreira com uma jornada de 40 horas semanais. Segundo a prefeitura “o município já paga R$ 815,41 de vencimento base para uma jornada de 20 horas mais 30% de gratificação, perfazendo um total de R$ 1.060,03, para uma jornada de 20 horas”.

da redação com informações do Sind-Ute