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Guarda Civil de Sete Lagos participa de capacitação no Museu do Ferroviário

A Prefeitura de Sete Lagoas, juntamente com a Lourdinha Turismo, promoveu uma capacitação para a Guarda Civil Municipal (GCM) nas dependências do Museu do Ferroviário na manhã da última quinta-feira, 26. Aproximadamente 25 guardas Civis e demais presentes, como o vice-prefeito Dr. Euro de Andrade e a secretária adjunta de Cultura, Gislene Inocêncio, ouviram o historiador do Município, Dalton Andrade, e puderam conhecer um pouco sobre o Museu para, desta forma, contribuir na proteção e cuidado deste importante atrativo histórico e turístico da cidade.

Foto: Ascom PMSL Foto: Ascom PMSL

A iniciativa de Maria de Lourdes, da Lourdinha Turismo, teve como objetivo levar aos presentes um pouco da história do local. "A proposta era falar um pouco sobre a história desse bem histórico e sua importância para o desenvolvimento do município", comentou a empresária, que agradeceu à corporação pelo entusiasmo e apoio na capacitação. "Visamos contribuir com esses profissionais para o fomento do turismo em nossa cidade. Com certeza, foi o primeiro de muitos encontros, no intuito de aprimorar o conhecimento cultural, histórico e turístico de nossos monumentos, agregando valores à segurança que esta classe tão bem executa", completou.

Em 2018 a Lourdinha Turismo desenvolveu a iniciativa, em parceria com a GCM, de levar esses profissionais para conhecerem a parte interna da Gruta Rei do Mato para um reconhecimento da caverna. "Com esta capacitação, os profissionais poderão, além de promover a segurança no Município, auxiliar com informações sobre nossos pontos turísticos, visando contribuir para o conhecimento do nosso turismo local, tanto para os cidadãos sete-lagoanos, quanto para os turistas que visitam a nossa cidade", disse Comandante Andrade, responsável pela Guarda.

Museu Ferroviário

A Estação Ferroviária de Sete Lagoas foi inaugurada em 12 de setembro de 1886. É uma construção de pedra, cal, areia e forro de madeira de pinho de Riga (Bélgica), marco da primeira expansão urbana do município. Próspera estação com oficinas de montagem e reparos, fabricando vagões e ferramentas. Tinha o telégrafo para mensagens codificadas em Código Morse, servindo não só para o bom andamento deste meio de transporte, como de comunicações urgentes na região. Em março de 1957 passou a ser chamada de Rede Ferroviária e, no dia 19 de dezembro de l992, às 18h, passou por ela o último trem.

Porém, em 2000, a estação foi transformada em Museu Ferroviário de Sete Lagoas e preserva, através do seu acervo, parte significativa da memória ferroviária, como fotografias, uniformes, quepes, relógio de ponto e um grande número de ferramentas. Na área externa, encontra-se em exposição um antigo vagão de passageiros da extinta RFFSA, além das locomotivas número 1015 e número 07, tombadas pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico em 2007.

Como a estação foi o primeiro marco de expansão urbana do município, muitas pessoas de várias regiões vieram atrás de oportunidades de emprego e, juntamente com os moradores locais, fincaram residências nas imediações da estação fundando, assim, o bairro Boa Vista e, a partir daí, iniciou-se o crescimento da cidade, antes apenas concentrada ao redor da Igreja de Santo Antônio.

Com Prefeitura de Sete Lagoas



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