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Páscoa deve gerar mais de 20 mil vagas temporárias

A proximidade com a Páscoa já mobiliza o setor de chocolates. Para atender à grande demanda no período do ano mais movimentado para a indústria de doces, as empresas devem abrir cerca de 20 mil vagas temporárias entre a produção e a comercialização da delícia. A data é de grande expectativa. De acordo com uma pesquisa da consultoria Mintel, em média 30% das vendas anuais do alimento à base de cacau são feitas nessa época, no Brasil.

Entre as marcas que têm fábricas em Minas, o Grupo CRM, que comanda a Kopenhagen e a Chocolates Brasil Cacau, está com cerca de 540 vagas abertas para auxiliar de vendas e motoristas temporários para as lojas próprias e franqueadas no país. Esses postos serão somados aos 590 temporários já empregados como auxiliares de produção e de almoxarifado na fábrica de Extrema, no Sul do estado.

Setor de chocolates se prepara para chegada da páscoa / Foto: DivulgaçãoSetor de chocolates se prepara para chegada da páscoa / Foto: Divulgação

De acordo com Daniella Marqueti, gerente de Recursos Humanos do grupo, as contratações na fábrica para esta temporada de Páscoa foram 22% superiores à primeira estimativa feita. “Precisamos reforçar a equipe de produção e logística pelo aumento de produtividade, registrado muito em função de estratégias de publicidade e de programas de relacionamento com recompensas, além da expansão do número de lojas”, explica Daniella. A gerente afirma que não há garantias de efetivação depois da Páscoa, mas sempre há espaço para quem mostrar um bom serviço.

Na fábrica da Qoy Chocolates, em Belo Horizonte, a produção das delícias criadas pela sócia e chocolatier Andreia Falci abastecem nove lojas em Minas, São Paulo e Maranhão. Três novas unidades foram abertas depois da Páscoa do ano passado, o que aumentou de 30% a 35% a produção. Para atender a demanda, os 19 profissionais contratados temporariamente no Natal permanecem na fábrica. A equipe ainda deve ser reforçada com mais oito pessoas. Nas lojas, a diretora comercial e também sócia Flávia Falci espera um crescimento mais conservador, por volta de 5%.

PROMESSA

Apesar de a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) ainda não ter divulgado o quanto o setor estima faturar durante a Páscoa, a cifra promete ser alta. O mercado brasileiro de chocolates movimenta bilhões. O acumulado de todo o ano de 2011, por exemplo, ultrapassou os R$ 6 bilhões em vendas, com cerca de 260 mil toneladas comercializadas, segundo dados da Mintel. A projeção do grupo de pesquisas é de que 2012 tenha fechado em R$ 6,7 bilhões. A Abicab, no entanto, informou que só deve ter o número fechado no fim do mês.

O maior salto do setor ocorreu entre 2010 e 2011, quando o valor movimentado com as vendas saltou de R$ 6 milhões para a casa dos bilhões. Segundo o vice-presidente responsável pela área de chocolates da Abicab, Ubiracy Fonseca, o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros impulsionou as vendas. O consumo per capita saltou de 1,65 kg em um passado recente para 2,2 kg.

Com informações de EM



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