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Coluna / Tempo Esportivo / Definidos os primeiros confrontos da Copa Eldorado


Foi realizada, na última quinta-feira, 13, uma reunião que definiu todos os detalhes da 23ª edição da Copa Eldorado de Futebol Amador. Participaram do encontro, os dirigentes dos vinte clubes inscritos, o coordenador da Copa, James Carlos Costa (Caroba), a equipe de esportes e a direção da Rádio Eldorado. É importante ressaltar que Caroba vai contar na edição deste ano com o apoio da Presidente Interina da Liga Eclética de Sete Lagoas, Liliane Pereira e do Diretor Técnico da Liga, Jorge Lopes, que juntamente com a direção da Rádio Eldorado, irão trabalhar para que a vigésima terceira edição da Copa Eldorado seja sucesso de publico e de bom futebol.

O campeão da Copa Eldorado 2014/2015 vai embolsar R$ 3.000,00; o vice-campeão vai abocanhar R$ 1.000,00; e o terceiro colocado vai faturar R$ 500,00. Além disso, serão ofertadas caixas de cerveja e outros brindes para os três primeiros colocados. A premiação total deverá chegar à casa dos R$ 6.000,00.

Quanto à arbitragem, James Carlos Costa, informou aos presentes que serão mesclados árbitros da Liga e da ASSAF. Também ficou definido que cada equipe terá que comparecer ao campo com duas bolas em condições de uso, e que a equipe que não cumprir o regulamento, será declarada perdedora por WO. A taxa de arbitragem para cada partida será de R$200,00 por equipe. Ainda de acordo com James Carlos Costa, caso haja necessidade de transferência de alguma partida para o período da noite (já que o período é chuvoso), as equipes terão que arcar com as despesas de iluminação.

Uma mudança no regulamento diz respeito ao veto de troca de jogadores, mesmo que seja por problema de contusão ou saúde, pois na temporada passada houve problemas nesse sentido. Será necessário que todos os atletas compareçam com documento de identidade no ato da assinatura da súmula, ou do contrário não poderá atuar naquela partida.

O inicio da Copa Eldorado está programado para o dia 13 de dezembro, mas a coordenação está estudando a possibilidade de realizar uma partida isolada no dia 10 ou 11 de dezembro, entre o campeão da ultima Copa, o Santa Helena, e o Operário.

As equipes cabeças de chave dos cinco grupos são: Montreal na Chave A, Curitiba na Chave B, Ideal na Chave C, River na Chave D e Santa Helena na chave E. Também através de sorteio feito pelos próprios dirigentes dos clubes, as chaves ficaram assim definidas para a primeira fase:

Chave A - Montreal, Vila Real, Corinthians e Bosque.
Chave B - Curitiba, União Orozimbo, Locmaqfer e Asa Comunicação.
Chave C - Ideal, Máfia Azul, Serrinha e O.M.R
Chave D - River, Ícaro, Cooperselta e Fluminense.
Chave E - Santa Helena, Borussia, Operário e Industrial.

Ainda faltando confirmação de data, local e horário, os confrontos da primeira rodada serão os seguintes:

Chave A:
Montreal x Vila Real
Corinthians x Bosque

Chave B:
Curitiba x União Orozimbo
Locmaqfer x ASA Comunicação

Chave C:
Ideal x Máfia Azul
Serrinha x O.M.R

Chave D:
River x Ícaro
Cooperselta x Fluminense

Chave E:
Santa Helena x Borussia
Operário x Industrial.

Ao longo dos últimos 23 anos, a Copa Eldorado tem sido a minha promotora do futebol amador da região. Sucesso de público e de índice técnico nos jogos, a competição já revelou grandes talentos para o futebol amador e profissional.

Como de costume, a Rádio Eldorado fará a transmissão de todas as partidas do evento. Esses jogos, normalmente acontecem aos sábados à tarde e aos domingos pela manhã.

A torcida move o time

A ótima campanha no Campeonato Brasileiro do ano passado proporcionou ao Cruzeiro uma arrecadação bruta de R$ 73 milhões com bilheteria. A expectativa do departamento de marketing é de aumentar esse faturamento entre 30% e 40% nesta temporada e chegar próximo dos R$ 100 milhões com o torcedor. Se isso acontecer, o clube manterá o time competitivo e menos dependente das cotas de televisão.

A conta da diretoria é baseada no aumento de adesões do programa Sócio do Futebol. Somente em 2014 foram 14 mil novos associados e ainda há perspectiva de crescimento com a sequência da temporada, assim como a bilheteria que já gerou mais de R$ 18 milhões em renda bruta e ainda deve aumentar significativamente com os jogos restantes como mandante no Brasileirão e a partida decisiva da Copa do Brasil, contra o Atlético, dia 26 de novembro.

Assim, o torcedor celeste se consolida como a principal fonte de renda para o clube, superando até mesmo as cotas de televisão. No ano passado, a receita líquida (deduzindo os custos com o estádio e a manutenção com o programa de sócio) com o torcedor, somada a premiações, foi de R$ 63 milhões contra R$ 60 milhões dos direitos de transmissão. A expectativa é que essa diferença se torne ainda maior sem a necessidade das premiações serem incluídas nessa mesma conta.

Na visão dos dirigentes cruzeirenses, o investimento do torcedor no futebol tornou-se fundamental para o time celeste conseguir competir contra os clubes de São Paulo e Rio de Janeiro, que possuem orçamentos maiores e recebem mais de patrocinadores e principalmente da televisão.

Um exemplo é o Corinthians, que chegou a ser um dos concorrentes do time celeste ao título do Brasileirão. A equipe paulista arrecadou R$ 102,5 milhões de cota de Tv e do pay-per-view contra R$ 60 milhões do time celeste. A Caixa Econômica Federal, que é a patrocinadora máster dos paulistas, pagou cerca de R$ 30 milhões no ano passado ante R$ 12 milhões do BMG ao Cruzeiro.

Esse é um caminho sobre o qual não se pode questionar. A força da torcida e o retorno financeiro que ela trás, fazem toda a diferença para a montagem de um elenco cada vez mais competitivo.

Os números não mentem

E a dança dos números continua no Campeonato Brasileiro, sobretudo agora, na reta final do certame. Os times têm objetivos distintos na disputa: Alguns lutam pelo título, outros pelas vagas para a Copa Libertadores e muitos ainda tentam escapar da zona de rebaixamento.

Faltando poucas rodadas para o encerramento do Brasileirão, os números não mentem e apontam algumas situações prováveis e de difícil reversão:
O Criciúma é quem tem mais chances de cair, com 85%. É o lanterna da disputa, com 30 pontos, seis atrás da Chapecoence, o primeiro fora da área de rebaixamento. Bahia (76% de risco), Coritiba (62%) e Botafogo (59%) também estão muito ameaçados. Vitória (34% de risco), Chapecoense (36%), Palmeiras (15%) e Figueirense (10%) são outros sob ameaça real.

Para se alcançar uma vaga na Libertadores, o número não mudou: 66 pontos. O Cruzeiro está matematicamente garantido. O São Paulo tem 98%, enquanto que Grêmio e Corintianas têm 75%. Já o Atlético tem 71% (não considerando-se a possibilidade de classificação via Copa do Brasil), e Fluminense 69%.

Sobre o título, o Cruzeiro já poderá ser campeão neste domingo. Se vencer o Goiás no Mineirão e o São Paulo tropeçar diante do Santos, na Arena Pantanal, a Raposa será campeã com duas rodadas de antecipação.

Mineirão ou Independência?

O Atlético tem o Independência como sua casa desde 2012, quando o estádio foi reinaugurado após ser reformulado. Desde então, o alvinegro abre mão de jogar clássicos contra o Cruzeiro, como mandante, no Mineirão, para fazer valer o 'fator Horto'. Financeiramente, porém, o clube viu que o Gigante da Pampulha é mais vantajoso, pelo menos em jogos importantes. Já planejando mandar jogos em 2015, no estádio, aos poucos o Mineirão volta a ganhar espaço na diretoria atleticana e, com a troca de presidente, em dezembro, quando haverá eleição, será bem mais utilizado na próxima temporada.

O Estádio Independência tem sido a casa do Atlético desde 2012 / Foto: DivulgaçãoO Estádio Independência tem sido a casa do Atlético desde 2012 / Foto: Divulgação

Com mandato se encerrando ao final do ano, o atual presidente Alexandre Kalil adotou posição mais flexível sobre mandar jogos no Mineirão, embora siga considerando o Independência como a casa do Atlético. O provável sucessor de Kalil, o atual vice-presidente, Daniel Nepomuceno, que será o candidato da situação na eleição em dezembro, participou da decisão de mandar jogos no Horto, deixando o principal estádio de Belo Horizonte de lado, mas, de acordo com fontes ligadas ao clube, vê hoje com bons olhos a aproximação do Mineirão.

Como mandante, o Atlético realizou somente cinco jogos no Mineirão. Dois deles, a final da Libertadores e o jogo da Recopa, foram impostos pela Conmebol, que não aceitou que o clube mandasse os duelos no Independência pela capacidade reduzida do estádio. Já no Mineiro de 2013, enfrentou o Villa Nova por não poder contar com o Horto, que recebeu jogo do América no mesmo dia e pelo edital do Independência, tem prioridade de data.

Financeiramente, o Atlético percebe que atuar, mesmo que esporadicamente no Gigante da Pampulha, é vantajoso. Contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, o Atlético teve público pagante de 32.640 pessoas e o alvinegro mineiro teve uma receita líquida de R$ 1.704.425,00, dinheiro este utilizado para pagar premiações atrasadas dos atletas. Já contra o Flamengo, o público superou a casa dos 40 mil espectadores, com arrecadação acima de R$ 2.000.000,00.

A dúvida para estar entre o ganho técnico, de se jogar no Independência, ou o ganho financeiro, de se jogar no Mineirão. Há uma terceira corrente que defende a seguinte tese: Time bom, bem treinado e qualificado, joga em qualquer campo, contra qualquer adversário!




Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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