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Prefeito Municipal e Secretário de Saúde apresentaram, em coletiva, metas para 2010

Balanço das ações da saúde em 2009 e metas para 2010 foram os temas da coletiva de imprensa na última quita-feira (14/01/10). O evento aconteceu às 9h na Secretaria Municipal de Saúde e contou com a presença de aproximadamente 25 pessoas, dentre essas jornalistas e superintendentes.

O Prefeito Municipal Mário Márcio Maroca, esteve presente na coletiva e demonstrou todo o seu apoio ao Secretário de Saúde de Sete Lagoas, José Orleans da Costa. “Estou aqui hoje para apoiar o Orleans, ressaltar que admiro seu trabalho e que ele é uma pessoa em que confio”, declarou Maroca.

Atenção Primária
O secretário afirmou que apesar de toda a dificuldade, a saúde está respondendo de forma positiva. “Procuramos nesse ano de 2009, melhorar a Atenção Primária que é a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Não há sistema que funcione sem a Atenção Primária”, explicou Orleans. Para 2010, o secretário informou que vai reorganizar a Atenção Primária, as visitas domiciliares como prevê o Ministério da Saúde (MS). “Temos que obedecer às regras do MS para recebermos recursos”, afirmou o secretário. Também está previsto para 2010 a ampliação das ESF’s (Estratégias de Saúde de Família) de 27 para 42 equipes completas, sendo: médicos, enfermeiros e auxiliares.

Balanço atendimentos 2009
O SUS atende não apenas a população setelagoana, mas 35 cidades vizinhas. De janeiro a setembro de 2009, foram realizados na cidade 622.587 mil procedimentos com finalidade diagnóstica, 922.242 mil procedimentos clínicos, 61.503 mil procedimentos cirúrgicos e 1.064. 272 mil medicamentos foram fornecidos, somando aproximadamente 3 milhões de procedimentos. Foram gastos R$4.506.745,14 na clínica cirúrgica, R$1.735.365,34 com obstetrícia, R$1.670.256,18 com clínica médica e R$1.313.716,62 com pediatria.  “É um volume de atendimento grande, é como se a população de Sete Lagoas inteira passasse todo mês pelo SUS” disse o secretário de saúde ao afirmar que Sete Lagoas passou a ser considerada cidade pólo complementar de Belo Horizonte.   

Hospital Municipal
O Secretário de Saúde informou que a primeira modificação no Hospital Municipal (HM) foi melhorar sua infraestrutura. “Fizemos coisas que já eram para estar prontas há muito tempo, como o encanamento de gás, por exemplo”, disse Orleans. Além de melhoria na infraestrutura do local, o HM também foi informatizado. “No final do ano passado, implantamos o sistema Alert (Protocolo de Manchester) para informatizar o Setor de Urgência e Emergência no Municipal”, contou. As aquisições não pararam por aí. O HM adquiriu, através de recursos do município, um arco cirúrgico no valor de R$ 152.00,00 e, através de recursos do Estado, um tomógrafo de última geração no valor de R$1.580.000,00.  

SAMU
Até o ano passado, apenas Sete Lagoas possuía SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) para atender a cidade e toda a região. De acordo com o secretário, apenas no ano passado foram gastos cerca de R$ 2.175.000.00 com o SAMU. O Governo do Estado então, regionalizou o SAMU. Vários municípios vão ser contemplados com ambulâncias de Urgência e Emergência, são eles: Curvelo, Três Marias, Pompéu, Santana de Pirapama, Abaeté, Corinto, Felixlândia e talvez Buenópolis. “Com isso, vamos reduzir nossos gastos de 50% para 30%. O Estado e a União vão gastar mais, isso significa que vai ter mais dinheiro para Urgência e Emergência”, afirmou o secretário.

UPAS E UBS
Para 2010, pretendemos construir a UPA III (Unidade de Pronto Atendimento) no bairro Industrial além de 3 UBS (Unidade Básica de Saúde) no Cidade de Deus e Belo Vale com recursos do Governo Federal e Luxemburgo com recursos do Ministério da Saúde (MS). “Isso significa mais gente trabalhando, mais folha de pagamento. Os equipamentos para essas unidades de saúde já foram aprovados pelo MS. Vale ressaltar que já foi aprovado o projeto do Centro de Reabilitação da Fisioterapia, mas estamos aguardando resposta do MS”, informou o secretário.

CAPS AD
A cidade vai ser contemplada com mais um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) no bairro Aeroporto. O projeto do CAPS AD (Álcool e Droga) foi aprovado. Ele será construído com recursos do Ministério da Saúde com contrapartida do município. O quadro de recurso humano fica a cargo do município.

Dengue e Influenza A
No ano passado o município gastou muito dinheiro com a Influenza A sem incentivo financeiro do Estado. Para esse ano, o Ministério da Saúde aprovou R$ 92.000 para a influenza A. Segundo o secretário, outro grande problema da saúde é a Dengue. “Gastamos muito e mesmo assim, o último LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti) foi alto, chegou a 5.7%. O foco do mosquito continua em casas residenciais, como bebedouros de animais, vasos de plantas, caixas d’água aberta, dentre outros. A questão da Dengue é cultural, as pessoas tem que ajudar, envolver com a causa”, acrescentou Orleans.

Vacinação
Muito foi feito pelo setor de vacinação. “Em dezembro de 2008, a Rede de Frio estava fechada. Readequamos o local conforme a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em agosto de 2009”, completou. O secretário informou que Sete Lagoas fechou o ano de 2009 com uma cobertura vacinal de 93% da população. A meta da Prefeitura Municipal é que atingisse 95%.      

Hospital Regional
“Passamos 2009 readequando o projeto do Hospital Regional. O antigo projeto não contemplava de maneira completa a Urgência e Emergência”, disse Orleans quando questionado sobre o HR. O secretário informou que o município tem R$20.000.000.00, por isso optou por fazer o projeto em três fases. Na primeira fase será feito a Fundação do HR, os leitos de recuperação de anestesia, 20 leitos de CTI, 43 leitos de Urgência e Emergência, sala de gesso, sala de cirurgia, almoxarifado, laboratório, dentre outros. “Vamos parar por aí porque o dinheiro não vai dar. Vamos ter que arrumar dinheiro para equipar o HR, em torno de 6 a 8 milhões com equipamentos”, informou. O secretário contou que o Estado já aprovou o projeto e vai liberar o dinheiro em 2010. “A previsão é que até fevereiro de 2011 termine a primeira fase do HR, agora vamos batalhar durante esse ano para conseguirmos dinheiro para a segunda fase”, completou. O HR terá no total 231 e a previsão de gasto é de 45 milhões de construção e 18 milhões de equipamentos. “Até março vai ter licitação para início das obras no HR”, finalizou Orleans.

HNSG
O secretário de saúde aproveitou a coletiva para informar que foi suspensa a intervenção na Maternidade Odete Valadares, desde 24h do dia 13/01 (quarta-feira). “Houve um acordo com o município, médicos e Irmandade. Nesse acordo todo mundo cedeu. Agora nós vamos pagar 500 reais por plantão no meio da semana e 650 reais para sexta a noite, sábado e domingo. Vale ressaltar que nesse tempo a população não ficou desassistida”, afirmou. A Maternidade custará 375 mil/mês, sendo 190 mil do município. “Se a maternidade fosse somente do SUS gastaríamos cerca de 850 mil”, acrescentou. O repasse do recurso para o HNSG vai ser via CISMISEL. “Nós vamos passar o recurso para eles e eles vão pagar os médicos. O HNSG tem até o dia 13 de março para readequar o número de cirurgias eletivas. É importante ressaltar que a urgência da mulher, urgência ginecológica e enfermaria pediátrica passaram do HM para o HNSG. Agora vão ser 3 obstetras, 2 pediatras e um anestesista”, finalizou Orleans.
Com grande demanda na área da saúde, muitos pedidos, marcações, viraram o ano sem atendimento, o que deve ser estabilizado em 2010. “A saúde tende a dar sinais firmes e positivos. São muitas as programações para esse ano”, finalizou José Orleans.

 SECOM / Sete Lagoas
 foto: Quim Drummond



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