Mais quatro médicos cubanos chegam à cidade e outros oito são esperados
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Atualmente 13 médicos cubanos integrantes do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, atuam na Atenção Primária de Sete Lagoas. De acordo com o secretário de Saúde, Breno Simões, quatro novos profissionais chegarão à cidade nos próximos dias.
Segundo a coordenadora da Atenção Primária, Sueli Lacerda, os médicos atendem com muito carinho e dedicação os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Desde que chegaram à cidade, no final do ano passado, não tivemos reclamações e/ou problemas com esses profissionais. Pelo contrário, as pessoas nos ligam para elogiar e nos agradecer por ter o profissional médico na sua unidade de saúde”, revela Sueli lembrando que, desde que os cubanos chegaram, todas as unidades de saúde do município contam com o profissional médico.
“No dia 16 de abril, receberemos mais quatro médicos cubanos. Além destes, solicitamos a União mais oito médicos e estamos aguardando a aprovação. Estes profissionais vieram para somar e estão dando total suporte na Atenção Primária do nosso município que hoje está com 100% das unidades de saúde com atendimento médico”, relata Breno Simões.
Camilo Silva Fuerte que chegou à cidade em dezembro e, desde então, compõe a equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro JK. “O nosso trabalho será para ajudar os mais necessitados. Vou dar o melhor para que o povo de Sete Lagoas seja bem cuidado”, ressaltou o cubano.
O Mais Médicos encerra seu quarto ciclo de seleção atingindo a meta de levar mais 13.235 profissionais às unidades básicas de saúde dos municípios que aderiram ao programa até o primeiro trimestre deste ano, com ampliação do atendimento a 45,6 milhões de brasileiros. Atualmente, os 9.425 médicos que integram o programa estão distribuídos em 3.241 cidades e 32 distritos indígenas.
Lançado em julho de 2013 pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.
Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.
Ascom Saúde