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Empresa de viagens aplica golpe em grupo de auditores fiscais da Receita Federal em Belo Horizonte

Um grupo de auditores fiscais da Receita Federal e familiares, totalizando 38 pessoas, sofreram um golpe ao comprar uma viagem para Lisboa, em Portugal. Eles descobriram a fraude quando tentaram embarcar, na tarde desta terça-feira (24), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana. O prejuízo soma mais de R$ 395 mil.

Foto: Reprodução InternetFoto: Reprodução Internet

Segundo um dos auditores lesados, os bilhetes aéreos foram adquiridos na empresa AKT Viagens e respaldados pela União Nacional Auditores Fiscais Receita Federal Brasil de Minas Gerais (Unafisco-MG). No entanto, na hora do embarque em Confins, o grupo descobriu que as passagens não haviam sido reservadas.

O valor pago por cada pessoa foi de R$ 10.400, totalizando R$ 395.200. Após a constatação da fraude, uma ocorrência foi registrada no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), no próprio aeroporto.

Ainda segundo um dos auditores fiscais, eles não conseguiram encontrar o responsável pela empresa, que também não seria filiada à Associada Brasileira de Agência de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG).

Por telefone, a diretora de convênios e serviços da Unafisco-MG, Maria Angélica Bernardes, informou que, tão logo ficou sabendo da fraude, a entidade passou a colaborar com a polícia para esclarecer os fatos. Segundo ela, todos os depoimentos das vítimas foram acompanhados.

"Nós também fomos vítimas e fazemos questão de apurar tudo. As vítimas serão informadas de todos os andamentos", afirmou.

O vice-presidente da Abav-MG, Alexandre Brandão, disse que a empresa realmente não é associada e que esse procedimento não é obrigatório para o exercício das atividades. No entanto, existem procedimentos e mecanismos que ajudam a prevenir e evitar esse tipo de fraude.

"As pessoas devem consultar e se informar antes da aquisição de bilhetes e pacotes aéreos ou terrestres, com o objetivo de se assegurar sobre a idoneidade das empresas do segmento", adverte o vice-presidente da Abav-MG.

A reportagem não conseguiu contato com os representantes da empresa. A Polícia Civil investiga o caso.

Da Redação com G1



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