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Moradores de cidades vizinhas sofrem para chegar a Sete Lagoas depois de queda de ponte

A ponte que fica no quilômetro 87 da MG-238, que liga Maravilhas, no trecho da MG-060, à Sete Lagoas, sob o Rio Paraopeba cedeu no último dia 17 de setembro, e desde então moradores de Papagaios, Maravilhas, Pompéu e outras cidades da região têm encontrado dificuldades em chegar a Sete Lagoas.

A situação se complicou muito agora que a outra ponte utilizada como desvio, conhecida como Taquara, foi interditada pelo Departamento de Estradas e Rodagens, DER. O início das chuvas e o trânsito de veículos pesados pelo local deixaram a ponte instável, segundo o departamento.

Dentre estudantes que frequentam faculdades e escolas em Sete Lagoas e pacientes que realizam tratamentos na cidade, uma grande quantidade de pessoas têm sido obrigada a utilizar estradas alternativas, que nem sempre estão em bom estado, para chegar ao município. Com a interdição da segunda ponte o caminho de desvio quase dobra de distância.

Ponte sob o Rio Paraopebas / Foto: Reprodução TV IntegraçãoPonte sob o Rio Paraopebas / Foto: Reprodução TV Integração

Segundo o morador de Papagaios, Hélio Campos, que estuda em Sete Lagoas, o caminho não é muito seguro e para chegar a seu destino tem que passar “por uma estrada de terra e uma ponte que também não parece estar muito boa”, conta. A ponte a que Hélio se refere foi construída em 1954, e com quase 60 anos está com a estrutura velha, o que contribuiu para a sua interdição. É possível notar ondulações no chão da ponte além de ausência da proteção lateral, que foi quebrada.

A mãe de Hélio também passa por dificuldades. Ela precisa fazer hemodiálise em Sete Lagoas, que é referência neste tipo de atendimento na região, e tem que enfrentar a estrada, o que aumenta o desgaste e cansaço ao realizar o tratamento.

Outros desvios possíveis para o trecho são sentido BR-040 e deve ser feito por Pompéu ou Martinho Campos. Uma opção é seguir por Pará de Minas e pegar a BR-262, sentido Belo Horizonte, o que aumenta o trajeto em mais de 129 Km e representa um acréscimo de mais de uma hora e meia de viagem.

Segundo o coordenador regional do DER, Alípio Augusto Caran, o projeto para a construção de uma nova ponte no quilômetro 87 ainda está sendo elaborado e não há um prazo para início das obras.


Da redação.



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