Grupo de japoneses visita Aterro Sanitário na cidade de Matozinhos
Um grupo de japoneses esteve presente na cidade de Matozinhos para conhecer o Aterro Sanitário e o projeto da Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos
A visita foi acompanhada por especialistas, representantes da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente, para que os japoneses pudessem fazer análises dos projetos do Governo de Minas com o objetivo de apresentar novas tecnologias e métodos para a disposição correta do lixo.
O grupo presta assistência a países em desenvolvimento com o intuito de treinar pessoas que farão o gerenciamento dos resíduos. Junto a análise técnica dos projetos, os visitantes irão disponibilizar suas metodologias de triagem e de como agregar valor aos produtos para facilitar a comercialização dos materiais.
A Procuradora Jurídica e Gestora do projeto de Matozinhos, Dra. Maria Silvia Viana, juntamente com o Prefeito municipal, Dr. Murilo Rezende estiveram presentes nas instalações do Aterro Sanitário já concluído. Agora o local aguarda licenciamento, previsto para entrar em operação a partir de maio deste ano, segundo a procuradora.
No local, será feito um galpão da usina, colocação de uma balança e bacia de captação do chorume que será levado para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) em convênio de cooperação com a Copasa. O projeto que é pioneiro no Brasil terá também um sistema de coleta seletiva na cidade.
Hoje, o lixão de Matozinhos é utilizado apenas para transbordo, sendo levado para o aterro de Sabará. A cidade busca ainda a aprovação urgente do aterro, pois segundo a prefeitura o custo do transporte é muito alto.
Caso não se adeque, o município poderá receber diversas multas, caso não finalizar as atividades do lixão, ainda mais com a presença de catadores no local. Conforme informado pela prefeitura de Matozinhos, o projeto para aterrá-lo adequadamente está pronto, mas o município não teria recursos para custeá-lo: “Este problema deveria ter sido resolvido há mais de dez anos quando foi adquirido o terreno para a construção do aterro. Matozinhos perdeu muito com esta omissão”.
Da redação