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Com o aumento do ICMS cerca de 150 produtos vão ficar mais caros em 2016

Medicamentos, energia, telefonia, materiais escolares, produtos de higiene pessoal, estão entre os previstos aumentos em janeiro de 2016. O decreto foi assinado pelo governador Fernando Pimentel (PT) e publicado no dia 1º de outubro no Diário Oficial de Minas Gerais. Organizadores do bloco de oposição ao governo divulgaram na quinta-feira (8), os itens em coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o "Verdade e Coerência".

O decreto nº 46.859 do atual governo Fernando Pimentel revoga a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que foi concedido em 2005, durante o governo Aécio Neves (PSDB), por meio da lei 15.956/2005.

Deputados da oposição contra o aumento do ICMS / Foto: Assembleia Legislativa de Minas GeraisDeputados da oposição contra o aumento do ICMS / Foto: Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Segundo a oposição a alíquota do ICMS passará de 12 para 18%, uma alta de 50%. Já no caso de alguns produtos de construções, como blocos pré-fabricados, ardósia, granito, mármore e outras pedras ornamentais, a alíquota passará de 7 para 18%, um aumento de 157,4%.

O deputado estadual Bonifácio Mourão (PSDB), disse que a medida seria inconstitucional, já que a Constituição prevê que só pode haver aumento de tributos por meio de leis, e não por decreto. Diante disso, a oposição entrará com um projeto de resolução para tentar barrar o aumento. "Essa questão deve ser resolvida em até 90 dias. Se o projeto de resolução não for para frente, vamos acionar a Justiça para tentar barrar o reajuste", disse o parlamentar.

Por meio de nota a a Secretaria de Estado da Fazenda afirmou que esse movimento de equalização de alíquotas tem sido adotado por praticamente todas as unidades da Federação, como, por exemplo, Rio Grande do Sul e Amazonas. Conforme a pasta, empresas que realizarem vendas para consumidor final não contribuinte situado em outro Estado também estarão sujeitas ao recolhimento diferencial de alíquotas a partir do dia 1º de janeiro. "Portanto, a publicação do Decreto Nº 46.859 também representa uma medida de defesa da empresa mineira na disputa por mercados consumidores no cenário nacional", garante o texto.

Os Lojistas de Sete Lagoas se manifestaram contra a medida na Assembleia Legislativa quando ela ainda esteva em pauta de votação pelos deputados estaduais (Veja AQUI a matéria). Caso o decreto não seja barrado, veja AQUI os itens de produtos que receberão aumento a partir do dia 1º de janeiro de 2016.


Da redação com O Tempo



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