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Democracia tem que existir em via dupla e não está acontecendo, afirma vereador

Na Reunião Ordinária dessa terça-feira (1) o líder do prefeito, Renato Gomes (PV), durante sua comunicação pessoal cobrou celeridade no Projeto de Lei Ordinária (PLO) que concede anistia a quem possui dívida ativa com o município. Suas palavras causaram debate e deixaram alguns vereadores alterados.

“O apelo que faço como líder do prefeito é que a Mesa Diretora e as Comissões coloquem esse projeto para caminhar para que ele seja apreciado pelos vereadores, fazendo assim a democracia permanecer no poder Legislativo”, disse.

Após todos terminarem a comunicação pessoal, o presidente da Câmara, Pastor Fabrício (PMN) comentou a fala do Renato e afirmou que “democracia tem que existir em via dupla, coisa que não está acontecendo. A Parceria deve existir entre a Prefeitura e a Câmara e até agora só a Câmara trabalhou.”

O presidente reclamou da falta de atendimento das demandas dos vereadores por parte do Executivo, falou sobre os diversos projetos e pedidos que são enviados à prefeitura e que não recebem respostas e atendimento. O que segundo Fabrício não acontece na Câmara que vem aprovando as propostas do Executivo.

Reunião Ordinária na Câmara de vereadores/Foto: Alan JunioReunião Ordinária na Câmara de vereadores/Foto: Alan Junio

Fabrício destacou ainda a reunião que tiveram com o secretariado para falar sobre o projeto de anistia. “Não tivemos nenhuma resposta, nenhum secretário sequer se deu ao trabalho de nos responder”, enfatizou.

Querem que os poderes sejam harmoniosos, então trabalhem de forma harmoniosa. Está faltando força do Executivo em atender os requerimentos, pedidos de providência, os anteprojetos e projetos que estão sendo apresentados”, finalizou dando sequência à reunião.

O vereador Milton Martins (PSC) que já havia feito algumas alterações no PLO, também ficou bastante alterado com as palavras de Renato Gomes. “As palavras mexeram com meu brio”. Relembrou as perseguições que tem sofrido pela atual administração e enfatizou ter provado judicialmente para o prefeito Marcio Reinaldo que o projeto precisa passar por alterações. “Até o nome está errado, é uma lei de incentivo fiscal e não anistia”, desabafou.

Outros vereadores como Padre Décio (PP), Gonzaga (PSL) e Marcelo Coopersellta (PMN) também apoiaram as palavras do presidente. “O posicionamento dele foi perfeito”, declarou Padre Décio.

Renato explicou suas palavras e disse que nunca teve a intenção de ofender nenhum de seus colegas. “Estou com a consciência tranqüila que o que falei foi com respeito a todos, eu os respeito. A tentativa era mostrar a importância desse projeto para que ele fosse tramitado em plenária”, explicou.

Por Cristiane Cândido



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