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Vereadores querem garantir participação de ambulantes da cidade em shopping popular

A falta de estudos técnicos para balizar a audiência pública realizada na última sexta-feira, 6, na Câmara, limitou a discussão em torno do Projeto de Lei, PL, do Executivo, que "autoriza a instalação do Shopping Popular em Sete Lagoas”. O vereador Marcelo Cooperseltta, PMN, autor do requerimento para a realização da audiência pública irá, portanto, marcar uma reunião especial com corpo técnico da prefeitura para conhecer os detalhes do projeto.

Vereadores querem que prefeitura garanta ambulantes da cidade em Shopping Popular / Foto: DivulgaçãoVereadores querem que prefeitura garanta ambulantes da cidade em Shopping Popular / Foto: Divulgação

De acordo com vereador, sem as informações técnicas fica inviável discutir o PL. “Não veio ninguém mostrar o valor do metro quadrado, quantos andares, qual o valor estimado do aluguel. Como vamos aprovar projeto do qual não temos conhecimento? Já fizemos outras audiências, mas até agora não temos essas informações”, disse.

Uma reportagem da TV Câmara sobre a visita dos vereadores Caramelo, PT, e Gilberto Doceiro, PMDB, ao shopping popular de Montes Claros foi apresentada na audiência pública como um possível exemplo a ser seguido. Naquela cidade, os antigos camelôs pagam em média R$ 300 de aluguel no shopping popular, que fica no centro da cidade.

Secretário Saulo disse que ambulantes cadastrados terão espaço no novo centro de compras / Foto: DivulgaçãoSecretário Saulo disse que ambulantes cadastrados terão espaço no novo centro de compras / Foto: Divulgação

Assim, os vereadores Marcelo Cooperseltta, Caramelo, Gilberto Doceiro, Ismael Soares, Psol, Milton Martins, PSC, Renato Gomes, PV, e o presidente Pr. Fabrício Nascimento, PMN, presentes à reunião, apontaram a maior preocupação de todos eles: garantir que o vendedor ambulante retirado do camelódromo esteja presente no futuro shopping popular.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Saulo de Souza Queiroz, a expectativa é que todos os vendedores ambulantes cadastrados tenham espaço no shopping popular. “Temos as pessoas cadastradas e vamos dar prioridade a elas. Não temos interesse nenhum em colocar gente de fora da cidade para tirar proveito da situação”, afirmou.

O secretário disse ainda que os técnicos irão apresentar todas as informações necessárias para que o PL possa ser apreciado. Saulo afirmou, no entanto, que a prefeitura terá controle na administração do shopping, mas que o empreendimento será administrado por empresa privada. Para Marcelo Cooperseltta, o município tem que se preocupar, especialmente, com o retorno social do empreendimento. “O terreno do município que será cedido é avaliado em mais de R$ 3 milhões e será explorado por 30 anos por empresa privada. Temos que saber como a cidade vai realmente ganhar com isso”, conclui.


Com ascom Câmara



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