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SAAE terá que fazer novo empréstimo para prosseguimento das obras na ETA em Funilândia

Depois que os vereadores que compõem a Comissão de obras da câmara encontraram os trabalhos na Estação de Tratamento de Água, ETA, praticamente parados, veja AQUI, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE, Joaquim Matoso, disse que a autarquia terá que fazer novo empréstimo para quitar contra partida. Empresa responsável pela obra teria diminuído ritmo por estar apreensiva com a capacidade financeira do SAAE.

As obras estão 85% prontas faltando acabamento, urbanização e montagem eletromecânica. A diminuição do ritmo de trabalho pela empresa Collet & Sons, pode comprometer o prazo para entrega da obra, estipulado para junho de 2015, conforme determina contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES.

Obra da ETA está 85% concluída / Foto: Divulgação  Obra da ETA está 85% concluída / Foto: Divulgação

De acordo com o presidente do SAAE, Joaquim Matoso, o ritmo das obras teria diminuído desde o mês de outubro, porque a empresa Collet estaria apreensiva com a capacidade financeira do Saae de manter a contrapartida de quase R$ 4 milhões. Essa contrapartida condiciona a liberação do valor final de R$ 15 milhões de reais pelo BNDES.

“O Saae e a prefeitura estão rigorosamente em dia com a empresa. Todas as medições apresentadas foram pagas. Então não vemos motivos para diminuírem as obras. Já questionamos a empresa e aguardamos resposta”, disse Matoso.

Gonzaga prega critério para análise de novo projeto do SAAE / Foto: DivulgaçãoGonzaga prega critério para análise de novo projeto do SAAE / Foto: Divulgação

No entanto, a contrapartida do Saae ainda não está garantida. Embora a Câmara tenha aprovado, no fim do ano passado, a lei que autoriza a autarquia contrair empréstimo do Banco Modal para manter a contrapartida, a instituição financeira desistiu do negócio alegando mudança na política de empréstimo. Sendo assim, o Saae está pleiteando novo empréstimo junto ao BDMG.

“Como é um novo empréstimo e o BDMG não empresta para o Saae, mas para a Prefeitura, nós teremos que enviar outro Projeto de Lei para mudar a lei autorizativa e ajustar as novas condições para conseguir a contrapartida”, explica o presidente do Saae.

Para o presidente da Comissão de Fiscalização de Obras, Joaquim Gonzaga, os vereadores terão que analisar o novo projeto com critério, já que ele pode sofrer mudanças com a entrada do BDMG. “Vamos aguardar o PL, mas com certeza vamos alertar o Plenário sobre o quanto é significativo o prosseguimento dessa obra para Sete Lagoas”, disse.


Com ascom Câmara



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