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Gestão do SAAE e falta de água dominam comunicação pessoal dos vereadores

“Queria variar um pouquinho de assunto”, revelou o vereador Caramelo ao iniciar sua comunicação pessoal na tarde desta terça-feira, 16, que teve como discussão principal o desabastecimento de água pelo qual vários bairros da cidade tem passado. Em resposta ao desabafo do vereador o presidente da Casa, Márcio Paulino comentou “esse é o assunto de todos, também vou falar sobre isso”.

Foto: Alan JunioFoto: Alan Junio

O vereador Milton Martins revelou as primeiras impressões da Comissão criada para fiscalizar a situação da água no município e atribuiu à situação da cidade a má administração do SAAE.

“Fizemos visitas ao Belo Vale e Wenceslau Braz”, iniciou o vereador que disse ter encontrado o poço do bairro Wenceslau Braz vazando e detectado a ausência de uma bomba no Belo Vale “o problema do SAAE é o desperdício”, finalizou.

O vereador Ismael Soares lembrou a crise de abastecimento vivida pela cidade no ano de 2013. “Na época disse:’meu medo é que ano que vem estejamos discutindo a mesma coisa’”. O vereador ainda questionou o preço da tarifa de água e ressaltou que o aumento no preço não passa pelo legislativo.

Caramelo advertiu que o problema é uma reunião de fatores desde a época chuvas a problemas de infra-estrutura. Para o vereador a situação está tão grave que não é hora de procurar culpados. “É hora de montar uma força-tarefa e não procurar quem é certo ou errado”.

O vereador também falou da ineficiência dos caminhões pipa. “O caminhão começa a atender as casas e enche a caixa d’água de um a cem na rua. Quando a água acaba o caminhão vai buscar mais e quando volta começa da casa um”, contou o vereador que disse “Tem que começar da casa cem até menino de grupo sabe isso”.

Marcelo Cooperselta voltou a atribuir o desabastecimento a erros de gestão da autarquia “não temos pessoas competentes ou temos pessoas competentes que não que não querem resolver”.

O vereador João Evangelista lembrou que em 2006 ele já havia detectado áreas de vazamento em poços e reservatórios do SAAE. “Não é falta da atual administração em 2006 já era assim”, revelou.

O mesmo foi confirmado pelo vereador Euro Andrade “isso acontece a várias gestões”e pelo líder do prefeito na Câmara, vereador Milton Saraiva “Desde 2005 é a mesma história quando se aproxima Agosto a Setembro”.

O vereador Pastor Alcides lembrou de uma reunião com o presidente do SAAE e sete engenheiros da autarquia em que os especialistas garantiram que no subsolo de Sete Lagoas há água o bastante para não haver desabastecimento nem em época de estiagem.

A justificativa de que a falta de água em alguns bairros deve-se a queima de bombas foi questionada pelo vereador Gilberto Doceiro “eu não consigo acreditar que não há bomba auxiliar quando queima uma bomba”, duvidou.
“Negar a falta de água em Sete Lagoas inteira nós não podemos”, explicou o presidente da Casa, Márcio Paulino, que finalizou “não podemos tratar de politicagem, o que o povo quer é resolver a situação”.

Na manhã desta quarta-feira, 17, o presidente do SAAE Joaquim Matoso vai se pronunciar sobre o desabastecimento e investimentos da autarquia na cidade para a população local. Em breve mais informações.

Por Nayara Souza.



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