Justiça revoga liberdade provisória de motorista que provocou a morte de sete-lagoana no Anel
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O desembargador Alberto Deodato Neto, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), revogou na tarde dessa
O acidente deixou cinco mortos, entre eles a bioquímica Márcia Iasmine de Azeredo Villas Boas Sales, 44 anos, que morava e trabalhava em Sete Lagoas.
Márcia dirigia um Honda Fit (HCC 7050), que chegou a ser arrastado por mais de 100 metros. A filha da bioquímica, Gabriela Iasmine, 20, estava com a mãe no momento do acidente e sofreu ferimentos graves. Já Márcia morreu presa entre as ferragens.
A soltura de Leonardo, foi indeterminada pelo Ministério Público sob a alegação de que a decisão de soltá-lo teria sido “impertinente”. O desembargador do caso apontou ainda que eventuais condições abonadoras, como residência fixa e emprego não são suficientes, por si só, para motivar a concessão da liberdade provisória.
Ainda de acordo com a Justiça, outros requisitos podem fundamentar a prisão preventiva previstos no artigo 312 no Código de Processo Penal.
No último dia 8, Alberto Deodato Neto já havia negado a liberdade ao caminhoneiro. Segundo perícia da Polícia Civil, no dia do acidente, ele desceu o trecho de 6 km do Anel Rodoviário, na altura do bairro Betânia, a 115 km/h.
O limite de velocidade permitido no local é de 70 km/h. Com o acidente, 14 carros e um caminhão foram atingidos pela carreta bitrem carregada com 37 toneladas de trigo dirigida por Leonardo, que foi indiciado por homicídio com dolo eventual, que ocorrem quando o agente assume o risco de produzir o resultado.
Vale lembrar que além da morte da sete-lagona, outras quatro pessoas morreram e onze pessoas ficaram feridas no acidente.